Encontro Mulheres Negras, Direito
Humanos e Mídia.
Beneficiários/as do Evento:
Comunidades
Quilombolas urbanas e suas lideranças,
sobretudo aquelas que atuam com a população negra e mulheres no Município de Minaçu
- GO.
Apresentação:
O
Encontro Resistência e Direito Humanos
em Goiás objetiva dar tratamento à questão étnico-racial, através da apresentação
de atividades educativas, pedagógicas e culturais relacionadas à cultura negra,
trabalhando o Mês da Mulher e o combate ao racismo.
Atividade realizada na Sede da ADCQUIMI, Conjunto
Habitacional Nova Esperança, no Município de
Minaçu o evento é aberto a toda a comunidade do muncípio e terá
atividades de educação política voltadas para mulheres, quilombolas e as
liderançs locais. foi oferecido lanche, refeições, rodas de conversa,
oficinas, apresentações de dança, música, roda de prosa e visita a Griôs locais.
Dia
03/03/2012
Iniciamos os trabalhos com uma
acolhida feita pela comunidade e em seguida falamos sobre parceiros do projeto
e convidamos as autoridades Municipais e representantes das entidades realizadoras
e Parceiros/as para fazer uma fala inicial.
Na Mesa de
Abertura: Mulheres negras e o processo da Consciência Negra e Igualdade Racial
no Brasil e em Goiás onde tivemos como Conferencista Marta Cezaria de Oliveira
e Dita Carvalho Godinho
Paramos para
tomar um lanche e ficamos sabendo da morte de um jovem da comunidade onde teve
um briga na noite anterior e ele foi baleado e morto em sua própria casa. Sendo
uma pessoa da comunidade quilombola local, algumas pessoas justificaram suas
ausências, mas pediram para não cancelar o evento e que fizéssemos com poucas
pessoas, mas que representavam a comunidade. Então o evento transcorreu num
clima um pouco triste, pois duas famílias quilombolas estavam de luto: uma por
ter matado e a outra por ter perdido o jovem e essa era uma das famílias que
sempre participa.
A noite fizemos roda de conversas com a comunidade para ouvir os avanços
e desafios do grupo e falamos mais sobre as ações da Caravana Minas do Rosários
e suas açõesO Local foi muito bom, pois tinha uma cozinha no fundo para organizar o lanche e a alimentação
As faixas e cartazes chamou a ateção da população local. A´té quem não participou paravca para saber o que estava acontecendo com tantas cores e animação.
Apresentação e Dinâmica de acolhimento dos/as
participantes
Palestras
sobre o Estatuto da Igualdade
Racial e a Lei 10.639 Ensino das
relações Étnico-raciais – História Afro
brasileira e Africana.
A dinâmica constou de
leitura em grupo sobre o texto da apresentação da página 7 do documento sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africana, Brasília,
outubro de 2005 (SEPPIR E MEC) para entender o processo do Ensino para a
Comunidade negra no Brasil Colônia, Império e República. Vendo o processo de
conquistas, mas precisamos avançar nos direitos humanos destas comunidades
O Debate foi esquentando e ficou muito animado, mesmo que várias pessoas não puderam participar o tempo todo por causa de uma morte de um jovem da comunidade. Sua familia era uma das mulheres que participa e tinha muitos parentes envolvidos na dor destas familias que são quilombolas também.
Valeria Jose faz a leitura novamente do texto
O debate foi muito rico e cheio de esperança pelas participantes e especialmente pela juventude e adolescentes presentes no evento
Em seguida fizemos uma roda e organizamos os grupos
resgatando a própria histórias das comunidades quilombolas de Goiás- Grupo do
Prata, Grupo Nova Esperança, Grupo Maiadinha e Grupo Pombal.
Tabalhos em Grupos
A
partilha trouxe a história dos sonhos contido no Estatuto da Igualdade
Racial e na Lei 10.639 Ensino das
relações Étnico-raciais – História Afro
brasileira e Africana; meio ambiente tendo um Brasil preservado, sem racimo e
desigualdades
Os cartazes
trazem a expressão e entendimento da discussão do dia. Momento de partilha e
fala dos participantes sobre os temas debatidos.
Cada
grupo usou sua criatividade para aprofundar os temas: 10.639 – Direito adquirido façamos ser
reconhecido; Somos todos diferentes; Lutar sempre desistir nunca, afinal somos
todos brasileiros;
Oficina
da Infância sem Racismo
Várias
crianças e adolescentes que participaram do evento também deram sua
contribuição discutindo a infância sem racismo, sem violência e comemorando o
Dia Internacional da Mulher na comunidade, após brincar com as cores, ouvir
histórias sobre os dois temas foram pintar, colar, desenhar o que ficou destas
histórias e o que sonham.
Não
há vitória sem luta, nem luta sem vitória; História Racial esta batendo sempre
no peito como um tambor: Igualdade, Brasil sem racismo; Em Brasil para todos
temos preservar a natureza.
Na oficina Identidade Negra e
Corporeidade: trabalhando e libertando nossos cabelos, Marta
Cezaria de Oliveira fala da importância da identidade negra para resgatar nossa
dignidade e um foco que estamos trabalhando é a libertação dos nossos cabelos e
corpos oprimidos
Mulheres Negras e Organização
Apresentação dos trabalhos realizados nos grupos do ia 04-03-2012
Encerrando o
evento fizemos a escolha das pessoas que vão dar continuidade a estas ações na
Comunidade Quilombola. Também fizemos a revisão das ações pensada em 2010 para Agenda Política das Mulheres Negras de
Goiás- Revisão coletiva da agenda da Agenda Política. Com os seguintes temas:
1.
Saúde
e segurança alimentar
2.
Educação
3.
Segurança
pública
4.
Trabalho,
Renda
5.
Moradia
6.
Quilombolas
7.
Mulheres
negras na política
Com pirulitos e bombons encerramos o evento com alegria da delegação para o Encontro estadual ter novas lideranças e adolescentes querendo construir uma nova ordem nas relações étnicos raciais.
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