A Campana
vai trazer 01 a 25 de julho de 2019, a memória histórica escrita por várias
mãos de 25 mulheres que se destacaram nas questões raciais e na luta pela
igualdade de direitos. A cada dia o Núcleo de Igualdade Racial do Grupo
Mulheres do Brasil irá soltar um Post com uma dessas 25 mulheres mais votadas
no Núcleo. Pois somos muitas espalhadas na América Latina. Aqui estão algumas
referências, mas você pode buscar mais a partir do nome destas
companheiras.
Djamila Ribeiro
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Djamila Taís Ribeiro dos Santos (Santos, 1 de agosto de 1980)
é uma filósofa, feminista e acadêmica brasileira. É pesquisadora e mestra
em Filosofia Política pela Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). Tornou-se conhecida no país por
seu ativismo na internet.[1]
Biografia
Iniciou o contato com a militância ainda na infância. Uma das grandes
influências foi o pai, estivador, militante e comunista, um homem que mesmo com
pouco estudo formal, era culto. O nome Djamila, de origem africana, foi uma
escolha dele.[1] Aos 18 anos se envolveu com
a Casa da Cultura da Mulher Negra, uma organização
não governamental santista, e passou a estudar temas
relacionados a gênero e raça.[2]
Graduou-se em Filosofia pela Unifesp, em 2012,
e tornou-se mestre em Filosofia Política na
mesma instituição, em 2015, com ênfase em teoria feminista. Em 2005, interrompeu uma
graduação em Jornalismo. Suas
principais atuações são nos seguintes temas: relações raciais e de gênero e
feminismo. É colunista online da CartaCapital, Blogueiras Negras e Revista
Azmina e possui forte presença no ambiente digital, pois acredita que é
importante apropriar a internet como uma ferramenta na militância das mulheres
negras, já que, segundo Djamila, a "mídia hegemônica" costuma
invisibilizá-las.[3]
Em maio de 2016, foi nomeada secretária-adjunta de Direitos Humanos e
Cidadania da cidade de São Paulo durante a gestão do prefeito Fernando Haddad.[4]
Escreveu o prefácio do livro "Mulheres, raça e classe"
da filósofa negra e feminista Angela Davis, obra inédita no Brasil e que
foi traduzida e lançada em setembro de 2015.[1] Participa constantemente de
eventos, documentários e outras ações que envolvam debates de raça e gênero.[5][6][7]
Obras
· O
que é lugar de fala? (2017): o livro aborda a urgência pela quebra dos
silêncios instituídos, trazendo também ao conhecimento do público produções
intelectuais de mulheres negras ao longo da história.[8]
· Quem
tem medo do feminismo negro? (2018)
Ver também
Referências
1. ↑Ana Flávia
Oliveira (ed.). «Djamila Ribeiro, a voz da consciência negra feminina
no Brasil». VICE. Consultado em 8 de dezembro de 2016
2. ↑ Djamila
Ribeiro (ed.). «Djamila Ribeiro». Afronta. Consultado em 8
de dezembro de 2016
3. ↑ Marieta
Cazarré (ed.). «Movimentos sociais encontram na internet o caminho
para mobilizar militantes». Agência Brasil. Consultado em 8 de
dezembro de 2016
4. ↑ Norma
Odara (ed.). «Djamila Ribeiro é nomeada secretária-adjunta de
Direitos Humanos de São Paulo». Brasil de Fato. Consultado em 8 de
dezembro de 2016
5. ↑ Rádio
ONU (ed.). «Brasileiros são destaque em evento da ONU sobre
afrodescendentes». Rádio ONU. Consultado em 8 de dezembro de 2016
6. ↑ Redação
Hypeness (ed.). «Recém lançado, doc feminista 'Corpo Manifesto' reúne
depoimentos de Laerte, Márcia Tiburi e Djamila Ribeiro». Hypeness.
Consultado em 8 de dezembro de 2016
7. ↑ Artur
Francischi (ed.). «Documentário brasileiro reúne histórias de mulheres
negras; confira entrevista com a diretora Day Rodrigues». Prosa
Livre. Consultado em 8 de dezembro de 2016