domingo, 13 de julho de 2014
Igualdade de Gênero com ações do Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe
Mesa das Autoridades: Professora Janira Sodré Miranda Representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial e do PROAFRO PUC Goiás Secretária Ana Rita da Castro Marcelo da Secretaria Municipal de Igualdade Racial de Goiânia, Erika Pereira dos Santos representante do Coletivo de Negras e Negros do IFG, Marta Cezaria de Oliveira representante do Forum Nacional de Mulheres Negras e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, representando a Presidenta Alba Lauria, Karla Leal Amorim representante do Coletivo de Mulheres da COMURG.
A Jovem Erika Pereira coordenou os trabalhos da Mesa e falou da importância deste trabalho na luta pelo empoderamento das mulheres.
Marta Cezaria fez a memória da caminhada do Dia 25 de Julho - Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe, desde o ano de 1996 até os dias de hoje.
Histórico do Dia 25 de Julho
Em 1992, na República Dominicana,
cerca de 400 mulheres negras do mundo inteiro, reunidas para o 1º. Encontro de
Mulheres Negras da América Latina e caribe firmaram o 25 de julho como o Dia da
Mulher Negra da América Latina e Caribe, a ser celebrado em clima de reflexão,
luta e festividade.
Essa data vai além da
celebração do Dia Internacional da Mulher, à medida que marca a luta pelos
direitos humanos das mulheres negras no intuito de visibilizá-las, possibilitando
assim a discussão de temas relativos à condição das mesmas, apontando para a
superação das desigualdades históricas baseadas na opressão de classe, gênero e
raça.
Comemorar o dia 25 de julho é assumir o inteiro teor da luta antirracista, unindo as lutas do povo negro às da plataforma feminista para transformar a mentalidade e as práticas discriminatórias, contribuir para a implementação de políticas públicas e oportunizar maior participação e cidadania às mulheres negras.
Neste ano de 2014, em Goiânia celebramos o XVIII Ano do Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe. E o Coletivo de Mulheres da COMURG é a primeira vez que realizamos este evento . Ano em que a Presidenta do Brasil assume com as mulheres negras deste país o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra (Lei nº 12.937 de junho de 2014).
O Núcleo de Igualdade Racial e Inclusão Social, o Coletivo de Mulheres da COMURG, viram a importância de comemorar o “Dia da Mulher Negra na América Latina e no Caribe”, com o 2º Seminário das Mulheres da COMURG como parte da luta para promover as mulheres negras, combater a violência, a discriminação racial e de gênero, construindo um mundo em que a diversidade seja valorizada.
Anadir Cezário apresenta as camisetas que faz esta homenagem a todas as mulheres negras deste mundo, especialmente a todas as trabalhadoras da COMURG. O bom seria ter uma para todas mas estas simbolizam o desejo de estarmos marchando juntas no mesmo objetivo.
Esse ano temos muito a comemorar, mas muito a conquistar ainda.
Com uma salva de palmas todas agradecem este momento
Janira convida as mulheres para repetir o refrão da Música " Prá mudar a sociedade do jeito que a gente quer! Participando sem medo de ser mulher" juntas .
E assim as mulheres vão interiorizando o tema em debate.
As 14 h iniciou a Conferência de Abertura com o Tema: Racismo e Marcadores de Gênero
e Raça no Brasil - Mulheres negras e anti-racismo. Tendo como Palestrante: Janira Sodré Miranda, Professora de Teoria da História e
História da África do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Goiás
Coordenadora do Programa de Estudos e
Extensão Afro-brasileiro da PUC Goiás, Presidenta do Conselho Estadual de Igualdade Racial/Goiás e como Coordenadora: Anadir Cezario de Oliveira, Assistente Social, Coordenadora do Núcleo de Igualdade Racial
e Inclusão Social, Grupo Mulheres Negras Dandara no Cerrado
A alegria esta estampada nos rostos de quem ouve nas falas a realidade vivida por cada uma, mas também a busca do sonho, da liberdade e da justiça pelos direitos adquiridos pelas mulheres.
Foram momentos ricos de partilha, diálogo....
Em que todas foram tocadas pela temática dos direitos das mulheres, especialmente a luta pela superação da violência sexista e racista...
Falar da história das mulheres negras mexe muito com a gente, mas precisamos estarem unidas na luta por mais vida frente a tantas violências vivenciadas por nós mulheres.
A companheira Fábia Cristiani Marçal Albino mostra que apesar de todos os sofrimentos nós temos que vencer as barreiras e andar pra frente, pois somos muito mais...
É com esse sorriso que driblamos as tristezas....
Karla Leal e Luiz Carlos organiza a cesta que esta sendo rifada neste evento para ajudar no evento.
Na roda da vida vamos cantando e caminhado, pois a luta das mulheres é árdua, mas temos muitas vitórias.
Momentos de expressão corporal, dança e alegria dão a tônica da tarde, motivando para a luta pela vida, sem violência
Marta Cezária convida todas a entrar na dança....
A roda foi se formando e mostrando que juntas somos fortes e temos mas energia para vencer as barreiras.
O círculo é a força da caminhada e todas juntas acreditamos que vamos construindo a história.
A ciranda nos ensina a respeitar o ritmo da cada uma e a continuar unidas, de mãos dadas...
Por que juntas somos fortes.
Neurali da Conceição Santos, compõe a ciranda, em ritmo de guerreira, mulher de luta...
As companheiras do Coletivo de Mulheres da COMURG participam e se animam para a organização.
Marta Cezária ensina a cantar a ciranda.
A expressão conjunta ajuda o corpo a se desafiar para o aprendizado e a organização....
Anadir Cezário entra na roda com a gente.
Deuzília Pereira da Cruz, Coordenadora do Grupo de Mulheres Negras Dandara soma-se à luta.
Erika Pereira nos ensina que "a ciranda não é minha só, mas é de todos e todas nós..."
Todas juntas cantando e dançando a Ciranda de Lia de Itamaracá.
E somando à Marcha das Mulheres Negras....
Contra o sexismo...
Contra o racismo....
...E pelo bem viver!
Sorrisos negros iluminando a tarde de formação e convivência.
Fábia Cristiani e Karla Amorim
Juntas na luta.
Formadoras escutam as vozes das mulheres e suas experiências.
Atentas à troca de sabedorias do viver e da resistência das mulheres.
Aparecida Tertuliano, Chefe do Departamento de Urbanização da COMURG , é membro do Coletivo...
E fala ao grupo, animando todas à participação....
Atentas as mulheres escutam....
O incentivo e animação de Aparecida.
Erika Pereira coordena o processo de avaliação da tarde...
Companheira do Coletivo, testemunha a superação da violência doméstica...
E fala da importância do Coletivo em sua vida e na das demais mulheres do grupos.
Marta Cezária avalia o Seminário e convida a todas para o Ato Público do Dia da Mulher Negra, 25 de julho, na Praça do Bandeirante, às 9h.
Fotografia Oficial ao fim do II Seminário do Coletivo de Mulheres da COMURG.
Assinar:
Postagens (Atom)