sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Encontro de Mulheres Negras no Quilombo Recanto dos Dourados


Avante Povo Forte!
Uma sobe e puxa a outra: Segue a Marcha
Juntas somos Fortes!


Apresentações Culturais

Projetos: Nossa Diáspora Negra
Pretas de Angola

Data: 24/2/2018
Local: CEPAC – Quilombo Recanto dos dourados - Abadia de Goiás

Venha participar com a gente neste sábado. No Quilombo Recantos Dourados.


Roda de Conversa
Mulheres Negras e Comunidades Tradicionais
A Luta, Transformações e Justiça

Roda de Saberes Tradicionais
Percussão e Samba de Roda

Roda de Capoeira
Grupo Calunga e Pretas de Angola

Um pouco das nossas ações no Contexto do Projeto:


O projeto “Pretas de Angola: mulheres negras, ginga e  resistência” será desenvolvido entre grupos de mulheres negras e jovens da Cidade de Goiânia e Região Metropolitana.
Não raro afirma-se a negritude e a feminização da pobreza com suas consequentes situações de vulnerabilidade. Realidade de resto sobejamente conhecida na literatura sociológica das desigualdades brasileiras.
No que diz respeito às condições de vida na Região Metropolitana de Goiânia vemos que os dados oficiais (IBGE, 2010)  indicam o aumento da renda per capita pari passu à piora do quadro distributivo de riqueza, com o significativo aumento das desigualdades.
A Região Metropolitana de Goiânia é composta por 20 municípios, dentre os quais Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Goianápolis, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, e Trindade, tendo como centro a Capital, Goiânia. Esta última permanece ao longo das últimas duas décadas como a campeã de desigualdades.
Os indicadores de desenvolvimento humano dão base à afirmação de que as famílias negras são, em sua maioria, chefiadas por mulheres e que as condições de vida das mulheres negras está rankeada em último lugar, se aplicamos os recortes de cor e de gênero. Estas afirmações são válidas para a Região Metropolitana de Goiânia.
É destacável também que onde há organização comunitária, dando base a reivindicações políticas sobre a ação pública para enfrentamento das consequências das desigualdades sociais há um efeito mitigador significativo.
Este é o objetivo do presente projeto: fortalecer mulheres negras para resistir coletivamente, mantendo as lutas e organizações populares, negras em constante dinamismo em nossas localidades.
O foco do presente projeto é o fortalecimento físico e político, pessoal e coletivo de mulheres negras e jovens negas, em vista da resistência comunitária e familiar, pela inserção nas ações dos grupos e movimentos sociais negros. E, sobretudo, pela criação de um grupo de familiação afetiva e tradicional, em torno a uma roda de capoeira com abordagem anti-sexista e anti-racista.

Colaboradores/as:

Grupo de Capoeira Calunga:
Carlos Alberto Martins Alves

Pontifícia Universidade Católica de Goiás/Programa de Estudos e Extensão Afro-brasileiro da PUC Goiás:
Janira Sodré Miranda
Fátima Regina Almeida de Freitas
Domingos Barbosa

Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado
Marta Cezária de Oliveira

Coletivo de Estudantes Negros/as da PUC Goiás
Maria das Neves do Jardim de Deus

Comissão Permanente de Políticas de Igualdade Racial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
Ádria Borges

Associação de Capoeira Mestre Bimba
Erika Pereira