este
sábado. No Quilombo Recantos Dourados.
Roda de Conversa
Mulheres Negras e Comunidades Tradicionais
A Luta, Transformações e Justiça
Roda de Saberes Tradicionais
Percussão e Samba de Roda
Roda de Capoeira
Grupo Calunga e Pretas de Angola
Um pouco das nossas ações no Contexto do Projeto:
O projeto “Pretas de Angola: mulheres negras,
ginga e resistência” será desenvolvido
entre grupos de mulheres negras e jovens da Cidade de Goiânia e Região
Metropolitana.
Não raro afirma-se a negritude e a feminização
da pobreza com suas consequentes situações de vulnerabilidade. Realidade de
resto sobejamente conhecida na literatura sociológica das desigualdades
brasileiras.
No que diz respeito às condições de vida na
Região Metropolitana de Goiânia vemos que os dados oficiais (IBGE,
2010) indicam o aumento da renda per
capita pari passu à piora do quadro distributivo de riqueza, com o
significativo aumento das desigualdades.
A
Região Metropolitana de Goiânia é composta por 20 municípios, dentre os quais
Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Goianápolis, Goianira,
Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, e Trindade,
tendo como centro a Capital, Goiânia. Esta última permanece ao longo das
últimas duas décadas como a campeã de desigualdades.
Os
indicadores de desenvolvimento humano dão base à afirmação de que as famílias
negras são, em sua maioria, chefiadas por mulheres e que as condições de vida
das mulheres negras está rankeada em último lugar, se aplicamos os recortes de
cor e de gênero. Estas afirmações são válidas para a Região Metropolitana de
Goiânia.
É
destacável também que onde há organização comunitária, dando base a
reivindicações políticas sobre a ação pública para enfrentamento das
consequências das desigualdades sociais há um efeito mitigador significativo.
Este
é o objetivo do presente projeto: fortalecer mulheres negras para resistir
coletivamente, mantendo as lutas e organizações populares, negras em constante
dinamismo em nossas localidades.
O foco do presente projeto é o fortalecimento
físico e político, pessoal e coletivo de mulheres negras e jovens negas, em
vista da resistência comunitária e familiar, pela inserção nas ações dos grupos
e movimentos sociais negros. E, sobretudo, pela criação de um grupo de
familiação afetiva e tradicional, em torno a uma roda de capoeira com abordagem
anti-sexista e anti-racista.
Colaboradores/as:
Grupo de Capoeira Calunga:
Carlos Alberto Martins Alves
Pontifícia Universidade Católica de
Goiás/Programa de Estudos e Extensão Afro-brasileiro da PUC Goiás:
Janira Sodré Miranda
Fátima Regina Almeida de Freitas
Domingos Barbosa
Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado
Marta Cezária de Oliveira
Coletivo de Estudantes Negros/as da PUC Goiás
Maria das Neves do Jardim de Deus
Comissão Permanente de Políticas de Igualdade
Racial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
Ádria Borges
Associação de Capoeira Mestre Bimba
Erika Pereira