sábado, 15 de setembro de 2012

Encontro de Mulheres Negras, Direitos Humanos e Mídia 02 a 03/03/2012



Encontro Mulheres Negras, Direito Humanos e Mídia.

Beneficiários/as do Evento:

Comunidades  Quilombolas urbanas e suas lideranças, sobretudo aquelas que atuam com a população negra e mulheres no Município de Minaçu - GO.

Apresentação:

O Encontro Resistência e Direito Humanos em Goiás objetiva dar tratamento à questão étnico-racial, através da apresentação de atividades educativas, pedagógicas e culturais relacionadas à cultura negra, trabalhando o Mês da Mulher e o combate ao racismo.
Atividade realizada na Sede da ADCQUIMI, Conjunto Habitacional Nova Esperança, no Município de  Minaçu o evento é aberto a toda a comunidade do muncípio e terá atividades de educação política voltadas para mulheres, quilombolas e as liderançs locais. foi oferecido  lanche, refeições, rodas de conversa, oficinas, apresentações de dança, música, roda de prosa e visita a Griôs locais.
 Dia 03/03/2012


Iniciamos os trabalhos com uma acolhida feita pela comunidade e em seguida falamos sobre parceiros do projeto e convidamos as autoridades Municipais e representantes das entidades realizadoras e Parceiros/as para fazer uma fala inicial.
Na Mesa de Abertura: Mulheres negras e o processo da Consciência Negra e Igualdade Racial no Brasil e em Goiás onde tivemos como Conferencista Marta Cezaria de Oliveira e Dita Carvalho Godinho
Paramos para tomar um lanche e ficamos sabendo da morte de um jovem da comunidade onde teve um briga na noite anterior e ele foi baleado e morto em sua própria casa. Sendo uma pessoa da comunidade quilombola local, algumas pessoas justificaram suas ausências, mas pediram para não cancelar o evento e que fizéssemos com poucas pessoas, mas que representavam a comunidade. Então o evento transcorreu num clima um pouco triste, pois duas famílias quilombolas estavam de luto: uma por ter matado e a outra por ter perdido o jovem e essa era uma das famílias que sempre participa.
A noite fizemos roda de conversas com a comunidade para ouvir os avanços e desafios do grupo e falamos mais sobre as ações da Caravana Minas do Rosários e suas ações

 O Local foi muito bom, pois tinha uma cozinha no fundo para organizar o lanche e a alimentação
 As faixas e cartazes chamou a ateção da população local. A´té quem não participou paravca para saber o que estava acontecendo com tantas cores e animação.


 Apresentação e Dinâmica de acolhimento dos/as participantes






Palestras sobre o  Estatuto da Igualdade Racial  e a Lei 10.639 Ensino das relações Étnico-raciais –  História Afro brasileira e Africana.
A dinâmica constou de leitura em grupo sobre o texto da apresentação da página 7 do  documento sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africana, Brasília, outubro de 2005 (SEPPIR E MEC) para entender o processo do Ensino para a Comunidade negra no Brasil Colônia, Império e República. Vendo o processo de conquistas, mas precisamos avançar nos direitos humanos destas comunidades

 O Debate foi esquentando e ficou muito animado, mesmo que várias pessoas não puderam participar o tempo todo por causa de uma morte de um jovem da comunidade. Sua familia era uma das mulheres que participa e tinha muitos parentes envolvidos na dor destas familias que são quilombolas também.
 Valeria Jose faz a leitura novamente do texto


O debate foi muito rico e cheio de esperança pelas participantes e especialmente pela juventude e adolescentes presentes no evento

 Em seguida fizemos uma roda e organizamos os grupos resgatando a própria histórias das comunidades quilombolas de Goiás- Grupo do Prata, Grupo Nova Esperança, Grupo Maiadinha e Grupo Pombal.



 Tabalhos em Grupos




 A partilha trouxe a história dos sonhos contido no Estatuto da Igualdade Racial  e na Lei 10.639 Ensino das relações Étnico-raciais –  História Afro brasileira e Africana; meio ambiente tendo um Brasil preservado, sem racimo e desigualdades




 Os cartazes trazem a expressão e entendimento da discussão do dia. Momento de partilha e fala dos participantes sobre os temas debatidos.



 Cada grupo usou sua criatividade para aprofundar os temas: 10.639 – Direito adquirido façamos ser reconhecido; Somos todos diferentes; Lutar sempre desistir nunca, afinal somos todos brasileiros;






Oficina da Infância sem Racismo


 Várias crianças e adolescentes que participaram do evento também deram sua contribuição discutindo a infância sem racismo, sem violência e comemorando o Dia Internacional da Mulher na comunidade, após brincar com as cores, ouvir histórias sobre os dois temas foram pintar, colar, desenhar o que ficou destas histórias e o que sonham.





 Não há vitória sem luta, nem luta sem vitória; História Racial esta batendo sempre no peito como um tambor: Igualdade, Brasil sem racismo; Em Brasil para todos temos preservar a natureza.



 Na oficina Identidade Negra e Corporeidade: trabalhando e libertando nossos cabelos, Marta Cezaria de Oliveira fala da importância da identidade negra para resgatar nossa dignidade e um foco que estamos trabalhando é a libertação dos nossos cabelos e corpos oprimidos



 Mulheres Negras e Organização



 Apresentação dos trabalhos realizados nos grupos do ia 04-03-2012


 Encerrando o evento fizemos a escolha das pessoas que vão dar continuidade a estas ações na Comunidade Quilombola. Também fizemos a revisão das ações pensada em 2010 para Agenda Política das Mulheres Negras de Goiás- Revisão coletiva da agenda da Agenda Política. Com os seguintes temas:

1.    Saúde e segurança alimentar
2.    Educação
3.    Segurança pública
4.    Trabalho, Renda
5.     Moradia
6.    Quilombolas
 7.    Mulheres negras na política



Com pirulitos e bombons encerramos o evento com alegria da delegação para o Encontro estadual ter novas lideranças e adolescentes querendo construir uma nova ordem nas relações étnicos raciais.


Curso e Oficina Audiovisual na Sede do Dandara no Cerrado 28-02-2012



A caravana Minas do Rosário - mitos do Brasil Central busca reconhecer e celebrar, abordando o contexto da colonização da região central do país e do ciclo do ouro, os elementos de matriz africana essenciais na formação da identidade afro-descendente Goiana.
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana do MEC /CNE, aprovadas em 10/3/2004, a caravana realizará eventos lúdico-pedagógicos de valorização da história e da identidade afro-descendente das comunidades do estado, reconhecidas como quilombolas ou remanescentes de quilombos, em diálogo com a cultura africana em espaços escolares e espaços comunitários destinados ao público jovens, infanto-juvenil e suas famílias.
A caravana é uma parceria entre os projetos: Ifaradá-Resistência e direitos Humanos em Goiás e Mulheres Quilombolas: Protagonismo e práticas sustentáveis para geração de renda - Apoio ao desenvolvimento sustentável das comunidades quilombolas -MDA realizado pelo Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado; o Programa Educativo do Ponto de Cultura Quintal da Aldeia /Guaimbê de fortalecimento das relações intergeracionais e das diversas matrizes da identidade cultural local em Pirenópolis GO; e as comunidades, associações quilombolas e escolas dos municípios de Pirenópolis, Cavalcante, Monte Alegre, Teresina, Minaçu, Barro Alto, São Luiz do Norte, Goiânia, entre outras. Dialoga com a Ação Griô Nacional, com a Brasil Memória em Rede e com as Redes, Fórum Nacional e Estadual de Mulheres Negras e Coordenação Estadual das Associações Quilombolas de Goiás, iniciativas intersetoriais de valorização da memória, tradição oral e dos direitos humanos e sociais como instrumentos de identidade, ancestralidade, desenvolvimento comunitário, educação para a diversidade e construção de políticas públicas.
Serão realizados 4 eventos culturais em escolas dos municípios de Cavalcante, Monte Alegre, Teresina de Goiás, Pirenópolis e outros, bem como um Encontro Estadual de Mulheres Negras em Goiânia, reunindo Mulheres, crianças e jovens aos griôs e lideranças das comunidades negras e quilombolas do Estado da região Centro Oeste.
 Credenciamento para inicio do Curso e Oficina Audiovisual na Sede do Grupo Dandara no Cerrado



 A turma vai chegando e ao tamar o café da manhã já vão conversando e tocando informações do que será este dia de hoje, novidade para todas.
 Maristela, Maria Luzinete e Lucilene Vitório conversando na cozinha
 Vera Lucia e Maria de Fatima Reis matadndo a saudade.
 O professor Julio Vann inicia a explicação do que será o objetivo deste dia de muito trabalho e aprendizado.
 A concentração do grupo é total
 Com tantos livros para leitura complementar a turma fica atenta a cada explicação dada por Julio Vann
 Maristela, Otacilia e Anadir ficam atentas aos materiais e falas
 Esta manhã esta sendo riquissima, esperamos que o dia todo seja cheio de tanta riqueza como esta primeira parte
 Os olhares se cruzam a cada momento para entender tudo que esta semdo explicado por Julio Vann e o sol encomoda um pouco, pois o espaço esta pequeno para tanta gente na área da Dandara
 A Caravana iniciou pegando fogo, pois é muita coisa e pouco tempo para poder aprender tanto conteúdo rico nesta área de Vídeo Audivisual.

 Esse momento esta cheio de muita riqueza e nós muitas vezes não aproveitamos estas pequenas oportunidade que a vida nos oferece.
 Algumas das meninas estão tentando filmar tudo que esta sendo falado.
 Glaucia Santos participa com suas duas filhas e não perde nada.
 Divina Alves também veio particiapar com seu filhinho de um mês.
O material que foi colocado a disposição do grupo para estudo é muito rico e toda hora tem alguém dando uma olhada no material
 Cada uma das companheiras estaão atenta a cada passo da fala do Julio Vann
 Nem mesmo o calor desta manhã espanta as Dandaras desta área. Cada dinâmica chama atenção do grupo
 Na parte da tarse dividimos em dois grupos para fazer uma experiência de filmagem e ver o que voce fez nesta filmagem.