quarta-feira, 18 de maio de 2016
Histórico do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado Vídeo "Trabalhando sonhos" 2008
Dados Jurídicos da Instituição
Grupo
De Mulheres Negras Dandara no Cerrado
Fundação:
02/03/2002
Endereço:
Rua C 176 nº 717 Qd 424 Lt 21 – St Jardim America
Município:
Goiânia Estado: Goiás CEP:
74 250 300
Telefone: (55 62)
3286 4907
CNPJ: 05 045 462/0001 49
O
Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado é uma organização da sociedade
civil, feminista, sem fins lucrativos, fundada em Goiânia em 2002. O grupo foi
criado para contribuir com o processo de formação, capacitação e divulgação de
conhecimentos sobre a população negra, especialmente as mulheres negras e seus
familiares. Hoje o grupo tem como missão
contribuir para a construção de uma sociedade justa, plural, anti racista e
sexista, solidária, afirmando o direito à cidadania, a partir de uma
perspectiva feminista, no contexto das ações educativas em gênero, raça,
mulheres negras bem como o combate a violência contra a mulher.
A relação do Grupo com a comunidade local,
estadual, nacional e internacional é articulação política, capacitação, de
parceria na luta pelo combate a todas as formas de discriminação de gênero,
raça, classe e etnia, bem como a geração de trabalho e renda preservando a
cultura e saberes tradicional.
Ao longo de nossa
história temos trabalhado com grupo de jovens adolescentes resgatando a auto
estima,combatendo o genocídio da juventude negra e fortalecimento educacional;
oficinas de auto estimas com mulheres, adolescentes, jovens e crianças,
oficinas de tranças e penteados, maquiagem para debater temas transversais e a
cultura afro brasileira; oficinas de comidas típicas para debater a Lei
10.639/03 com professores e a comunidade; palestras, encontros, conferencias
para debater as questões de empreendedorismo étnico cultural. Regaste de danças
afro do povo brasileiro, da capoeira, da história do samba, religiosidade,
apoio ao desenvolvimento sustentável com comunidades quilombolas e muito mais.
Área de Articulação: Articulação
política em fóruns, redes, conselhos de direitos e controle social
Ações
de Trabalho e Geração de Renda
· Grupo de
produção Coletiva (Estética Afro, roupas, culinária e artesanato).
· Feiras
·
Publicação da Cartilha – O Lançamento da Cartilha Lei Maria da Penha aconteceu no mês de Março
de 2012, bem como a Plataforma Política da Mulheres Negras de Goiás que teve
sua publicação e o Lançamento no dia 24
de maio na Biblioteca da PUC Goiás, dentro da 8ª Semana de Cultura e Cidadania
da PUC Goiás, junto com outros lançamentos de livros da Editora PUC Goiás; na
Abertura do Encontro Estadual de Mulheres Negras; no Ato Público do Dia 25 de
Julho de 2012; na Feijoada do dia 07 de Julho no Clube do Gari e Já esta na
Pasta do I
Seminário: Educação para as Relações Étnico-raciais na Seminário da Secretaria Municipal de
.
Conseguimos
fazer duas publicações de cartilhas (A plataforma e a Lei Maria da Penha); O
projeto foi quase todo gravado e o Vídeo da Caravana Minas do Rosário –
Mitos do Brasil Central ( 13 min) com o resultado da Caravana já está no
YoTube, com muitos acessos e temos um rico material gravado.
Blogs, E-mail,
Facebook e Yotube
Público Alvo: Mulheres,
mulheres negras, quilombola, bem como a sociedade em geral, pois acreditamos
que para combater o racismo cultural temos que atuar na sociedade como um todo.
Portanto o público tem mulheres, jovens, adolescentes, crianças e idosos.
Homens e mulheres, estudantes, bolsistas e ainda Redes e Fóruns estaduais,
nacional.
As parcerias
variam de ação por ação, mas temos parcerias em transporte, material de
divulgação, as vezes diárias para eventos, carro de som, palestrantes,
conferencistas, organização de eventos,
entre outras.
·
Associações
Quilombolas de Goiás ( Minaçu, Cavalcante, Teresina de Goiás, Monte Alegre,
Mineiros, Aparecida de Goiânia, Barro Alto, Santa Rita do Novo Destino,
Niquelandia, São Luiz do Norte, Professor Jamil, Alto Paraíso, Nova Roma,
Cidade Ocidental, Piracanjuba, Cromínia).
·
Asppir
– Prefeitura de Goiânia
·
SEPPIR Gyn
·
Comitê
Político da Articulação de Mulheres Brasileiras
·
CONEN
– Coordenação Nacional de Entidades Negras
·
Conselho
de Integração Universidade-Sociedade - UFG
·
Conselho
Estadual da Mulher
·
Conselho
Municipal dos Direitos das Mulheres
· Conselho Municipal de Assistência Social
·
Conselho
Estadual das Cidades
·
Conselho
Estadual de Promoção da Igualdade Racial
·
Conselho
Municipal de Promoção da Igualdade Racial
·
Conselho
Nacional de Promoção da Igualdade Racial
·
Conselho
Nacional de Saúde
·
Fórum
Estadual de Mulheres negras
·
Fórum
de Entidades Negras de Goiás – 1994 a 2005
·
Fórum
Goiano de Mulheres
·
Fórum
Nacional de Mulheres Negras
·
Guaimbê
- Pirinopolis
·
Instituto
Federal de Goiás – IFG
·
Núcleo
Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas
·
OGV
– Organização das Voluntárias de Goiás - 2005 a 2014
·
Prefeitura
Goiânia
·
Prefeitura
de Pirinópolis - GO
·
PROAFRO
PUC Goiás
·
Quintal
da Aldeia
·
Rede
de Atenção a Mulher Criança e Adolescente em situação de violência
·
Secretaria
Municipal de Políticas para as Mulheres
·
SEMIRA
·
Superintendência
de Promoção de Igualdade Racial do Estado
·
SEBRAE
GO – 2007 a 2009
·
SESC
Faiçalville e Universitário; Brasil 500
Anos, 2005, 2009
·
Secretaria
Municipal de Cultura de Goiânia – 2007
·
Universidade
Federal de Goiás / NEAAD / La GENTE, LPEQI,CAAF
·
E
vários outros grupos, prefeituras e entidades
PREMIAÇÕES E
SELEÇÕES
Edital
de 2006 da Lei de Incentivo a Cultura na Secretaria Municipal de Cultura –
Goiânia;
Edital
de Chamada dos projetos da SPM 2007 – Geração de trabalho e renda;
Edital de 2008/ SPM – Enfrentamento da
Violência contra as mulheres;
Edital
de Chamada Mulheres Quilombolas – MDA/2008
Edital
MCidades 2009 – FNHIS – Apoio a Moradia Popular
Edital
do Fundo Brasil de Direitos Humanos 2011
Edital
da SEPPIR - Novembro Negro 2011
Homenagens
que recebe
Na Comenda Berenice Artiaga- março de 2016
Na Comenda Berenice Artiaga- março de 2013
Comenda Mulheres Combativas- 2015/2016
Na Comenda Zumbi dos Palmares – novembro de 2010
Na Ação Afirmativa & Igualdade Racial – novembro 2010
Na Comenda Berenice Artiaga- março de 2009
Na Câmara Municipal de Goiânia - 15 Anos do Programa Palavra de Mulher
Na Comenda Berenice Artiaga- março de 2008
Na Comenda Pedro Ludovico Teixeira- novembro de 2007
Na Comenda Anhanguera – julho de 2006
PUBLICAÇÕES
- DVD – Resgate Cultural das Mulheres Negras por meio da Cultura
Afro Brasileira
- DVD – Trabalhando Sonhos 2008 – YouTube
- DVD – Caravana Minas do Rosário – 2012 - YouTube
- Cartilha da Lei Maria da Penha – Mulher Fique de Olho em seus
Direitos 2010 e 2012
- Plataforma Política das Mulheres Negras de Goiás – 2012
- “Filme”...se eu fosse uma flor...” - 2013
- Vários panfletos, Cartazes
Alguma outra
organização publicou material sobre sua instituição? Que tipo de publicação?
- Mulheres
Negras do Brasil - Shuma Shumaher Erico Vital Brasil, REDH, SENAC, ano
2007, SP;
·
Título: Sonhos em movimento: perspectivas de
empoderamento de mulheres negras no Cerrado. Cinthia Marques Santos, Mestrado em Antropologia
Social (Conceito CAPES 3). Universidade Federal de Goiás, UFG,
Brasil. Ano de Obtenção: 2012.
·
Titulo: “... se eu fosse uma Flor...” O cinema como dispositivo
tecnopoético produzindo simbólicos identitários de uma mulher negra, Doutorado
em Arte e Cultura Visual. Universidade
Federal de Goiás, UFG, Brasil. Ano de Obtenção: 2014.
·
Projeto Dandara por Dandara –
projeto de pesquisa de doutorado de Julio Van que dá origem ao filme “... se eu
fosse uma flor...” Tese de Doutorado e organizará um banco de dados em forma de
documentário para disponibilizar a pesquisadores e também a novas produções.
·
O Grupo até escreveu um resumo de um evento sobre Educação em1997,
outro sobre a Caminhada das mulheres “Negra que te quero negra - 1998”, uma
pesquisa sobre Mulheres negras, pobres da periferia de Goiânia em 2004 e em
2007. Mas este ainda não estão publicados.
8. DIVULGAÇÃO
A instituição foi citada em jornais, revistas,
rádios, sites da internet, etc? Sempre que temos atividades no Blog ou em datas
alusivas às questões raciais ou da mulher somos chamadas para dar entrevistas
em rádios, TVs, jornais na capital e no interior.
·
Livro do ENA - Encontro Nacional de
Agroecologia 2004, RJ
- Jornal da UCG em eventos com Mulheres e
teve um Encontro Saberes e Fazeres – feminismo em Goiás com a história do Forum
Goiano de Mulheres.
- SEMIRA – folheto, jornal, livro, CD
entrevista com Mulheres para a II Conferencia Estadual de Mulheres
- AMB – Vários Boletins, vídeos, cartazes e
relatórios.
- Assessoria para Assuntos da Mulher do
Município de Goiânia CD entrevista com Mulheres para a II Conferencia
Municipal de Mulheres.
- Associação das Mulheres na Comunicação –
CD com entrevista de várias mulheres Dandara nos 15 Anos do Programa
Palavra de Mulher da Rádio Difusora de Goiânia.
- Temos Algumas fitas gravadas de eventos realizado
por nós e pelo Forum de entidades Negras de Goiás.
- A UCG no Programa do PIMEP também tem
fitas com entrevistas do Grupo para a história do Movimento de Mulheres em
Goiás.
- A UFG tem uma fita gravada com entrevista
de Mulheres do Dandara dentro do Projeto Articula SUS e a ANEPs
- O Sebrae GO tem nossas atividades dentro
das Ações do IV e V Encontro Afro Goiano
- Jornal o Popular,
- Jornal hoje,
- Diário da Manhã
- Site da AMB
- Site do Conselho Estadual de Saúde
- Site da Semira
·
Site da ONG Transas do Corpo
·
Site da Global For Women
·
Site do MDA
·
Rádio Brasil Central
·
Rádio Difusora de Goiânia
·
Rádio Universitária
·
Radio Jornal
·
Rádio Iterativa
·
Rádio FM 1000
·
Rádio de Niquelândia – GO
·
Rádio de Minaçu – GO
- Rádio de Cavalcante - GO
- E outras
- Reportagens e entrevistas nos principais canais de TV local:
Anhanguera, TV serra dourada,TV Fonte da vida, TV Brasil Central, TV
Record.
9. INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
Há mais informações, dados, referências que a
instituição queira destacar?
Participação e atuação nos vários movimentos e articulações social:
fórum social mundial, grito dos excluídos, marcha das margaridas, parada gay
manifestações em defesa do bioma cerrado.
Foi sancionada em 2010 e publicada no "Diário
Oficial" do Estado, a Lei nº. 17.127 de autoria da deputada Isaura Lemos (PDT), que declara de
utilidade pública o Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado.
Concluindo a caminhada
das Dandara no Cerrado, lembro me das rodas de conversas, oficinas de estética,
tranças, onde a autoestima nos impulsiona a caminhar; o saber popular é a força
que move a luta das mulheres negras
dizendo: Aruanda a todas a guerreiras!
A Luta pelos
direitos humanos das mulheres esta sempre presente, pois a solidariedade é
tudo. Mulheres e homens preservando a memória oral como resistência. O
dinamismo das mulheres negras para desafiar a construção das políticas públicas
é uma saída; as lutas em prol dos direitos humanos, geração de trabalho e renda
para manter de pé, pois a cultura e o saber andam juntos com os desafios que
fortalecem a caminhada ontem e hoje. A dinâmica da vida nos leva a vencer as
barreiras do racismo sabendo que no campo e na cidade gênero e raça são o ponto
forte das ações para as mulheres negras que vão tecendo saberes, saberes que as
mantém de pé, dizendo o Brasil ainda vai vencer o preconceito de gênero e raça.
São mulheres na
marcha pelos direitos, reuniões em busca de organização para ampliar os
direitos das mulheres, debates, videoconferências e assim as feministas goianas
combate a violência contra as mulheres e o Brasil de ponta a ponta buscando o
fortalecimento da luta das mulheres. Construindo a história com o poder coletivo
que aprendemos com nossas Matriarcas ancestrais. Novas lideranças negras no
movimento de mulheres. Estudos, cursos e oficinas aumenta nossa coragem para
ficar firme na luta sendo mulheres imponderadas a partir da educação, formação
e capacitação que gera autonomia e igualdade para as mulheres negras e isto se
dá no coletivo.
No 25 de julho
mulheres negras vão às ruas e bairros na luta pelos direitos construindo a luta
que é coletiva para negros e brancos no combate ao racismo, sexismo, lesbofobia
com roda de gênero, raça, educação combatendo a violência contra mulheres, crianças e adolescentes. Cantos e saberes são
armas femininas na luta pela emancipação. A festa celebra a vida e prepara o
futuro. Saberes e sabores em ver viva a história do povo negro. A troca dos
saberes é ponto importante para o futuro. A resistência dos nossos corpos
mostra essa luta diária. É sorrindo que vencemos os desafios. É, unidas que
somamos força. É acreditando que vencemos as etapas cruéis do racismo e
sexismo. É cantando que sonhamos o futuro. É assim que vencemos as dores dos
preconceitos e do patriarcalismo. Ainda temos muito a conquistar, mas valeu
Dandara, Zumbi... O novo continua chegando. Por isso vale a pena estar aqui. A
história vai se fazendo real nas rodas dos saberes, Dandaras em movimento
constante. Sonhando. Acreditando em você, Aruanda!
A ONG tem uma Sede Alugada desde 2007 aqui no
Jardim América e desenvolve suas atividades na Sede, locais locados, na
Universidade quando é encontro de um dia
e nas comunidades quilombolas, em municípios que nos convidam para dar
palestras ou capacitação e em outros espaços em parceria ou locados.
Por ser verdade as informações assina,
Deuzilia Pereira da Cruz
Coordenadora Geral
18/05/2016 Asas de Aquarela - Maria
Querida Marta,
Gostaríamos de agradecer, imensamente, pela ajuda, carinho e incentivo
que nos deu com o nosso clipe. Foi maravilhoso estar com todas as
Dandaras e estar com você e com a sua mamãe linda, meiga e maravilhosa.
Envio por aqui o release sobre o clipe para que você nos ajude a divulgar,
no blog de vocês, no facebook e por e-mail.
Esta é uma homenagem a todas as guerreiras que geram e/ou formam
seres humanos: às mães brasileiras em toda sua diversidade.
Agradecemos a nossa mãe e a nossa avó, assim como a todas as mães
Agradecemos a nossa mãe e a nossa avó, assim como a todas as mães
e filhos que participaram deste vídeo.
Banda lança música e clipe como presente para Dia das Mães
As irmãs Amábile Bornacci e Amanda Mushroom, que formam a banda Asas de Aquarela, compuseram a música Maria para a mãe de ambas e em agradecimento a todas as mães.
A música Maria foi feita como presente para o Dia das Mães para a psicóloga Maria Elza Borges, mãe das cantoras e compositoras goianienses Amábile Bornacci e Amanda Mushroom. Este ano as irmãs formaram a banda Asas de Aquarela, que estreia para o público com o clipe gravado nas paisagens de Analândia e Itirapina, cidades próximas à São Carlos, São Paulo, onde Amábile reside. Também teve cenas realizadas em Goiânia com mães e filhos de diferentes faixas etárias, etnias e de movimentos sociais. O vídeo está disponível no canal da banda, para conferir, basta digitar “Asas de Aquarela – Maria”, no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=uH2Yp_1S8vg
O trabalho visa brindar todas as mães, inclusive a mãe natureza e as raízes do ser humano, no caso dos brasileiros, a ancestralidade indígena, negra e branca. Na verdade, no cotidiano, as pessoas chamam a mãe das compositoras de Elza, mas elas elegeram Maria como título da música por ser um nome comum no Brasil, o que possibilita deixar a obra com caráter generalista e abranger outras várias Marias, em semelhantes e diferentes contextos de maternidade.
O clipe foi gravado, produzido e dirigido pelas duas cantoras, que atuam também na área audiovisual. Amábile é atriz, assessora de comunicação e fotógrafa e Amanda, que também editou o vídeo, é atriz e conclui a faculdade de Fotografia e Cinema este ano. A coreografia criada e executada pelas irmãs e a maquiagem inspirada na cultura indígena, representam a força e a luta das mulheres, como guerreiras. O vídeo conta ainda com o protagonismo de Elza e com mães e filhos em cenas cotidianas e de muito amor.
O arranjo de Maria, pensado pelas compositoras e pelo músico Fernando TRZ, integra: sons de água, sinos dos ventos, pássaros, som natural de trovão, percussão brasileira e até indiana, com o instrumento tabla. A intenção é remeter à brasilidade e à força da musicalidade tribal.
Estes elementos também narram a “paisagem sonora” do jardim, espaço preferido da casa das cantoras e onde Elza cultiva flores, sua ocupação predileta, como é mencionado nos versos “mais as flores te chamam pra regar o dia”. Já o piano, o violão, o acordeom e o violoncelo tentam expressar o aconchego da relação materna.
Algumas particularidades da musa inspiradora são descritas na letra, tais como: ela gosta de dormir até tarde e tem olhos cor de mel, característica admirada por suas filhas, que reclamam de não terem nascido com o mesmo privilégio. Maria, como muitas mães, também tem “a visão sempre perto do coração”.
O momento do filho deixar o lar e continuar sua jornada de crescimento pelo mundo, cortar o cordão umbilical, é citado como uma situação sensível e, por vezes, dolorosa, assim como o parto. Este trecho da letra generaliza a maternidade quando utiliza a palavra “ninho” em “queria estar sempre dentro do seu ninho, mas a vida não é assim”. Também lembra a mãe natureza na continuação do fragmento “saímos do ventre humano para o ventre da Terra”.
Minibiografia e breve currículo
As irmãs, Amábile Borges Nascimento (27 anos) e Amanda Borges Nascimento (20 anos), nasceram na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás e são filhas de Julio Nascimento, professor universitário e cineasta, e Maria Elza Borges, psicóloga e artista plástica.
Ambas fazem canto popular e erudito desde criança com a professora Denise Felipe, da Universidade Federal de Goiás. Amábile tem 18 anos de estudos e prática na área e Amanda 16 anos. As duas também ingressaram no curso de teatro profissional no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França e atuaram em grupos profissionais de teatro, como o Teatro Exercício. As artistas ainda estudaram dança e realizaram apresentações nesta modalidade.
Sobre a banda
Amábile Bornacci e Amanda Mushroom compõe desde a adolescência, mas só começaram a gravar suas composições este ano, em São Carlos, São Paulo, no Timbrão Estúdio, de Fernando TRZ, que realizou a produção musical e tocou diversos instrumentos e Bruno Marques, que gravou bateria e percussão. Outras músicas já estão prontas e seus clipes estão em fase de acabamento, as cantoras pretendem lança-los em breve.
A banda tem outras dezenas de obras, no entanto, ainda não possui recursos financeiros para completar um CD e espera que, com a divulgação das faixas que já estão concluídas, consiga realizar este sonho.
Os artistas e estilos musicais que influenciam o trabalho de Asas de Aquarela são variados: rock clássico, pop rock, indie, música clássica, música eletrônica, música indígena, MPB, bossa nova, jazz, samba, etc. Por esse motivo as irmãs preferem não definir um estilo musical para se enquadrarem, pois preferem se sentirem livres para criarem, sem se limitarem a uma classificação.
Amanda e Amábile fizeram aulas de piano, no entanto, Amanda se firmou mais nos estudos e utiliza o instrumento para compor e acompanhar. Amábile prefere fazer as melodias no violão ou à capela.
Porquê o nome Asas de Aquarela?
Quando crianças a mãe das cantoras lia o livro A menina e o pássaro encantado,
de Rubem Alves, que tem belas ilustrações e conta a história da amizade entre uma criança e um pássaro, que quando se ausenta, causa saudades e sofrimento na amiga. Diante da situação, a menina reflete sobre o dilema entre a liberdade que todos devem conferir a quem se ama e o sofrimento da separação, mesmo que momentânea.
A obra poética e filosófica inspirou as irmãs a fazerem uma tatuagem em suas costas com o mesmo desenho de um pássaro, composto por figuras de partituras musicais e preenchido com aquarela colorida. No entanto, as tatoos, que homenageiam a família e são um símbolo de união entre Amábile e Amanda, ainda estão inacabadas, pois não tem asas, mas serão concluídas logo que possível.
O nome Asas de Aquarela, além de remeter à tatuagem também representa o alçar voo, a liberdade e o crescimento por meio da arte.
Nomes artísticos das cantoras
Amanda adotou “Mushroom” ao sobrenome artístico, pois significa cogumelo em inglês, apelido dado pela irmã, para brincar com o corte de cabelo, em forma de cuia, que tinha na infância. Amábile criou Bornacci após unir “bor”, de Borges, e “nacci”, de Nascimento, mas ocultando o “s” e acrescentando outro “c”, apenas para ficar interessante e brincar com o italiano, de Amábile, que significa amável.
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