quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Seminário Dia Mundial da Alimentação: Sistemas Alimentares Saudáveis.


15 de outubro de 2013
Goiás realiza seminário sobre
Dia Mundial da Alimentação
O Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Goiás (Consea-GO), em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), promove na próxima terça-feira (22/10), das 13h às 18h, o Seminário Dia Mundial da Alimentação: Sistemas Alimentares Saudáveis.
O evento ocorre no Auditório da Seagro, na Rua 256, nº 52, no Setor Leste Universitário, em Goiânia. Também apoiam o evento o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Goiânia, o Fórum Estadual Contra os Agrotóxicos e a Fian Brasil.
Na programação estão previstas atividades como performance artístico-cultural, palestras, café com prosa, feira de alimentos orgânicos, artesanato do Cerrado, sorteio de brindes e debate, entre outras.
Às 15 horas o presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Élido Bonomo, fará a palestra Sistemas Alimentares Saudáveis: impacto no meio ambiente, na saúde e no acesso ao Direito Humano à Alimentação Adequada.
Às 15h40, Célia Varella, representante da Fian Brasil, aborda o tema Acesso aos Territórios: povos indígenas e comunidades tradicionais na construção de sistemas alimentares saudáveis.
Serviço 
Seminário Dia Mundial da Alimentação: Sistemas Alimentares Saudáveis
Dia: 22de outubro (terça-feira)
Horário: das 13h às 18h
Local: Auditório da Seagro, Rua 256, Setor Leste Universitário, Goiânia
Assessoria de comunicação
(61) 3411.3279 / 3483

Outubro Rosa, mês de mobilização pelo acesso das mulheres aos exames de mama


Por Emanuelle Goes*

Outubro Rosa, mês de mobilização pelo acesso das mulheres aos exames de mama, que estão incluídos o clinico das mamas e a mamografia, no entanto a realização destas exames é precário para todas as mulheres no Pais, sendo que as mulheres negras do norte- nordeste são as que mais sofrem com essa impacto.

De acordo com o IBGE a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicilio - Suplemento saúde (2008) apresentou esse quadro de desigualdades. Podemos observar nas figuras abaixo como o processo das desigualdades raciais no acesso aos serviços de saúde permanece em todas as regiões do País. As figuras revelam as mulheres que nunca realizaram o exame clinico das mamas e a mamografia. E são as mulheres pretas e pardas do norte e nordeste que tem o maior percentual das que nunca realizaram tanto o clínico, quanto a mamografia.





O fato de, até o presente, não se dispor de meios de prevenção primária para o câncer implica em que as medidas de diagnóstico precoce ou da prevenção secundária assumam grande importância no controle da doença, com repercussão na diminuição das taxas de mortalidade. Tais medidas são aplicáveis nos casos das neoplasias cujos processos de desenvolvimento são devidamente conhecidos e para as quais haja disponibilidade de exames relativamente simples, de baixo custo e pouco ou nada invasivos, dentre outras características.

A alta taxa de mortalidade de mulheres por câncer da mama constitui-se em problema de saúde pública, exigindo do Estado medidas efetivas de redução dessas mortes. Nesse sentido, , em 2004, o Ministério da Saúde definiu, dentre outras estratégias, a utilização do exame clínico das mamas e da mamografia, como meios de controle do câncer das mamas.

A adoção dessas duas medidas foi pactuada entre Instituto Nacional de Câncer e a Área Técnica da Saúde da Mulher, Sociedade Brasileira de Mastologia, além de contar com a participação de pessoal de diferentes áreas do Ministério - gestores, pesquisadores e pesquisadoras e representantes de Sociedades Científicas afins e de entidades de defesa dos direitos da mulher (Brasil, 2004).

Só para recordamos, o exame clínico das mamas deve ser realizado, obrigatoriamente, todos os anos em mulheres de 40 a 49 anos, no entanto, ao realizar o exame físico, os/as profissionais de saúde, especificamente médico/a e enfermeira/o devem fazer como o cuidado integral a mulher. Já as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama devem fazer exame clínico e mamografia anual a partir dos 35 anos. Para rastreamento, a recomendação é a realização de mamografia na faixa de 50 a 69 anos, com intervalo de até dois anos.

Referencias:

BRASIL, Ministério da Saúde. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Brasília, 2004.

_____. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e diretrizes. Brasília, 2004.


*Blogueira, faz parte do Odara - Instituto da Mulher Negra, Mestra em Enfermagem/UFBA