segunda-feira, 4 de setembro de 2017

02/09/2017 Feijoada da Sustentabilidade - Campanha da Construção da Nova Sede

 A Feijoada da sustentabilidade é uma forma de encontro entre as Dandaras e a comunidade onde procuramos com estes almoços no primeiro sábado de cada mês trazer presente a nossa realidade de mulheres negras guerreiras em meio a todos os desafios colocado para as ONGs, especialmente da comunidade negra.
Essas e as tops da Feijoada Dandara No Cerrado Fátima Regina Leticia Teixeira Laise Barros Renata de Souza Leila Koche , Bianca e a Aya


Com as companheiras Bianca, Vera Lucia, Anadir Cezario, Anita Canavarro, Rita de Cassia Araujo marcando presença neste encontro de manas onde uma ajuda a outra a caminhar e ter forças para continuar a caminhada.


Nesta campanha que estamos fazendo para estruturar melhor a ONG em todos os níveis para atender melhor as pessoas que vem até nós para ajudá-las a se empoderar e ter uma autoestima elevada.


Vera Lucia esta toda animada ajudando na cozinha....como sempre colocando seus dons a serviço da ONG Dandara no Cerrado.

Joaquina Tavares grande Dandara no Cerrado que assumiu a participar da Coordenação da ONG tem mostrado seu compromisso com a luta das mulheres negras colocando seu tempo disponível a serviço de todas.

A mesa esta linda... a espera de mais Dandaras associadas, amigos e amigas da Dandara no Cerrado.

Anadir Cezario grande guerreira, que nem as lutas diárias da vida da mulher mãe, esposa, pobre negra faz desistir de estar presente na vida da Dandara no Cerrado, Coletivo de Mulheres e tantos outros lugares dando sua contribuição financeira, trabalho, transporte, doação incondicional. Parabéns.


É bom ver essa turma nova chegando para ajudar e assumir também a cozinha. Cada dia uma equipe isso é bom traz crescimento, libera companheiras para participar mais de outros afazeres.


Mesa vazia é sinal que estamos precisando nos unir mais, pois um povo forte é como um formigueiro, ninguém pode quebrar com facilidade e quando estamos só é fácil de tropeçar na caminhada. Quilombo é sinal de encontro do povo negro, precisamos ser quilombolas aguerridas para vencer as barreiras do capital, do racismo e do patriarcalismo. acorda meninas.

Veja como é lindo o nosso Quilombo quando estamos reunidas em torno da mesa para trocar experiencias ou para comer., Bianca, Leila, Anadir, Laise , Letícia, Renata, Aya, Deuzília, Vera Lucia, Lucimar Rodrigues, Rita de Cassia mostrando a nossa diversidade como mulheres que acredita na luta das Mulheres Negras, Quilombolas, jovens e crianças em prol do bem viver.


 O bom desta caminhada é que sempre chega pessoas novas, mas o triste é que temos muitas companheiras que fazem falta na caminhada. Podemos sermos desgarradas, mas não isoladas por coisas bem pequenas em razão de um coletivo. Sabemos sermos companheiras, deixando o nosso ego de lado, deixando o disse me disse de lado e ver que cada uma é única e nunca seremos iguais e perfeitas. Mas sempre buscaremos o melhor pra todas.

Olha esta mesa quase não se percebe quem esta nela, assim somos nós quando nos encontramos, custamos nos enxergarmos umas as outras. O dinheiro nunca poderá ser o carro chefe da nossa ONG, mas a sua contribuição é bem vinda para construir coletivamente o nosso projeto. Aqui vale serviço, dinheiro, doações de diversas formas. vendas de ingressos, ajuda na sede....


Leila, Anadir, Mariana, Fátima Regina, Deuzília, Jucilene, Joaquina.... mulheres que abraçam e abraçaram esta caminhada e que acreditamos que todas que por aqui passou ou passa tem essa marca da fortaleza e da sabedoria. Que ao longo da caminhada sameia saberes e sabores com sua sabedoria. Cresce com arvores e ficam frondosas distribuindo flores, frutos e sementes....





  
Nossa Feijoada Dandara No Cerrado foi assim tudo de bom matando Saudades das guerreiras lindas muita cumplicidade Nossa nova Dandara cozinheira Joaquina Gonçalves com Vera Lucia Dos Santos Lima Lucimar Rodrigues Cassia Araujo Deuzilia Pereira da Cruz Jucilene Barros Mariana Pereira Anita Canavarro Laise Barros Letícia Teixeira Renata de SouzaFátima Regina tudo de bom tarde maravilhosa e feijoada deliciaaaaa ....














04/09/2017 COPENE Centro Oeste


http://copeneco.com.br/node/16 

III Copene Centro-Oeste 2017 acontecerá entre os dias 04, 05 e 06 de setembro, na cidade de Campo Grande, MS. Tem como tema:
Presença Negra no Centro-Oeste - inserção no mundo do conhecimento e do trabalho
Os pesquisadores Negros da Região Centro-Oeste, representados pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD, juntamente com o Grupo de Estudos e Pesquisa em Política e Planejamento Educacional, História, Formação de Professores  e Educação para as Relações Étnico-Raciais, GEPPEHER da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial de Mato Grosso do Sul (FORPEDER/MS) e o Fórum de Entidades do Movimento Negro de Mato Grosso do Sul realizarão nos dias 04, 05 e 06 de setembro o III Congresso de Pesquisadores Negros da Região Centro-Oeste, COPENE CO e  o I Encontro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Política e Planejamento Educacional, História, Formação de Professores e Educação para as Relações Étnico-Raciais, GEPPEHER/UEMS, que acontecerá na cidade de Campo Grande, MS.
Trata-se de um congresso de caráter científico com ênfase e tradição em temas ligados ao combate ao racismo, promoção de diversidade e inclusão socioeconômica da população negra e minorias. Nesta edição do congresso, em 2017, estaremos realizando também o I Encontro do Grupo de Estudos GEPPEHER/UEMS e faremos, pela primeira vez, um grande esforço para mobilizar os profissionais da Educação Básica, professores e estudantes, por meio de parcerias com as secretarias de estado de educação e sindicatos.
Partindo do reconhecimento que o Saber Científico e a Erudição não são premissas exclusivas das universidades e institutos de pesquisa pretendemos buscar, no âmbito do III Copene Centro-Oeste 2017 e do I Encontro do GEPPEHER, o estreitamento do já fecundo diálogo com os movimentos sociais, com os diferentes coletivos negros e com as comunidades mantenedoras dos Saberes Tradicionais, reconhecendo e valorizando seus protagonismos, históricos e pioneirismos, por isso a importância da parceria com o FORPEDER/MS e o Fórum de Entidades do Movimento Negro de Mato Grosso do Sul. Outra novidade deste ano será a inclusão de uma seção com foco na produção acadêmica de pesquisadores negros nas áreas das Ciências Exatas, Ciências da Natureza e Tecnológicas.
E teremos como diretrizes construir um evento de duas conferências de abertura e uma de fechamento, mesas redondas, Grupos de trabalho, GTs, oficinas, minicursos, lançamento de livros e momentos de interação cultural dando ênfase as produções da nossa cultura afro-brasileira, produzidas prioritariamente por negros/as. As inscrições para apresentação de trabalho (comunicação oral, pôster, oficina e minicurso) e os participantes podem escolher, entre os 14 eixos temáticos, aqueles que dialogam com suas pesquisas.
Objetivos
1.     Propiciar debate e reflexão sobre a presença de negros/as no Centro-Oeste e sua inserção no mundo do trabalho nas várias esferas de produção de conhecimento
2.     Divulgar pesquisas acadêmicas relacionadas ao tema e  pertinentes à construção e ampliação do conhecimento humano, realizadas por intelectuais negros/as e não negros/as
3.     Fortalecer os grupos de pesquisa, os NEABs e  estudos sobre os interesses das populações negras no Centro-Oeste, Brasil, África e Diáspora
4.     Envolver docentes e discentes dos cursos de graduação das instituições de educação superior da região Centro-Oeste e do Brasil em torno da discussão sobre desafios e perspectivas na educação das relações étnico-raciais
5.     Propiciar oportunidade de formação continuada nas áreas de relações étnicos-raciais para os professores da Educação Básica
6.     Fortalecer as temáticas no âmbito da interseccionalidade no que tange a discussão de gênero, sexualidades e classe
7.     Aumentar o acesso aos canais de apreciação e produção das ciências básicas e tecnológicas às camadas mais jovens da população com foco na representatividade científica dos jovens negros/as
Eixos temáticos
De acordo com o tema escolhido, o congresso possui  eixos que definem os Grupos de Trabalhos, Oficinas e Mini-cursos 
·        Políticas Públicas e Ações Afirmativas
·        Feminismo negro
·        Relações étnico-raciais e interseccionalidades: gênero, raça, classe, sexualidade
·        Ensino da História Africana e Afro-brasileira - Implementação da  lei10.639-03
·        História e historiografia
·        Quilombolas e indígenas - Educação quilombola e indígena no contexto da luta pela terra e preservação da memória
·        Filosofia africana e o pensamento da afrodiaspora
·        Comunicação, mídia e publicidade
·        Linguagem, literatura e diversidade
·        Arte, cultura, estética, música e dança
·        Pensadores e intelectuais negros/as na África, na Diáspora e diálogos contemporâneos
·        Saúde da população negra
·        Pesquisas de negros/as em ciências básicas, ciências exatas, ciências da natureza e tecnológicas
·        Corpo, gênero e sexualidade
·        Relações internacionais
·        Trabalho, desenvolvimento, economia solidária e defesa mútua

·        Religiosidades e identidades