segunda-feira, 1 de maio de 2017

27-04-2017 Roda de Conversa Mulheres Negras Racismo e a Psicologia


No dia 27 de abril de 2017 a ONG Dandara no Cerrado recebeu em sua Sede um Grupo de Estudantes de Psicologia da IESB no período das 10 h às 16 h onde realizamos uma linda vivencia de partilhas de experiências entre Dandara e estudantes de psicologia. A caminhada do dia foi sendo trabalhada em forma de apresentação das pessoas. Um pouco da história da ONG trazendo nesta histórias, avanços, desafios e esperanças, mas com grande resultado na caminhada que fizemos até o momento.


O grupo de Brasília DF são estas pessoas: Alessandra Dos Santos Matos, Anna Beatriz Lima Da Rocha, Bruna Assunção, Daniel dos santos, Edivânia Rodrigues dos Santos, Esthela Mary Borges Martins do Amaral, Fagner Barros, Itareni Ferraz, Juliana de Oliveira Nunes, Mariana, Marisolda Rodrigues, Priscila de Paula Oliveira, Rayane Martins Fernandes, Soraia de Melo, Taiane Ferraz, Wildimara Compasso



É um grupo de estudantes de psicologia que vão elaborar um trabalho sobre o racismo percebendo o nosso trabalho no Blog ficaram interessados pela nossa ONG. Por isso será uma Roda de conversa .


A roda de conversa foi se dando de forma muito espontânea

Muitas experiências vivenciadas!!!!

Muita histórias sofridas e vencidas, superadas!!!!

A vida foi a melhor escola e o grupo o maior apoio na caminhada.

Só quem viveu sabe falar....

Cada dia mais aprendizado!!!

O bom é poder partilhar com as pessoas que acreditam que é capaz de mudar a história.

Hoje sou eu. amanhã sabe Deus que vai construir esta história que ao longo dos anos estamos construindo e contribuindo com esta construção.

A Enoe Isabella vai anotando tudo que é possível nas nossas falas.

A Roda de Conversa esta longa, mas com sabor de quero mais pois forma  de expositiva e dialogada onde contextualiza-se a dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no cotidiano da sociedade brasileira

Cada verdade contada é muito sofrimento, mas a superação é que nos faz caminhar.

Aqui cada uma que vai chegando vai trazendo um pouco mais de suas experiências.

Falar da vida é trazer o meu Eu para junto entender a história do racismo, da violência vivida por cada uma nesta longa caminhada.


Nota-se a importância em dar continuidade a atividades que transcendam o essencialismo científico eurocêntrico e o racismo institucional, permitindo que a história seja contada por sua/seu protagonista, corroborando com um olhar real com significado, o que permitirá a comunidade escolar transitar pelo contexto social, histórico e cultural diaspórico Africano e Afro-brasileiro, como forma de potencializar nossa negra identidade; sendo a oficina uma das estratégias de materializar a promoção da equidade racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade.     

Aqui trazemos saberes. sofrimento. Empoderamento. Aceitação e o poder da mudança que se dá lentamente ou a galope.

Ver tantas pessoas acreditando no novo que chega a toda hora.

Ver pessoas que deram conta de ultrapassar as barreiras do racismo que bate  a todo instante em nossas vidas.

Saber perceber quando é racismo na nossa vida e saber enfrentá-lo. Saber perceber as várias facetas que o racismo tem e se manifesta em nossa vida.

Entrar numa escola. Num espaço público. Num supermercado ou em uma loja

Entender a dor do racismo, que adoece, que mata sonhos e esperanças.

Ver que em grupo a gente tem força para lutar contra todas as formas de discriminação e lutar por nossos direitos, pois existe vária Leis que nos auxilia no combate ao racismo.


É importante conhecer ONGs e Instituições que abraçam essa causa, mas também conhecer o Estatuto da Igualdade Racial, a Lei 10.639, a Lei Maria da Penha Nº 11.340 e tantas outras formas de denunciar o racismo hoje.
Entender que o racismo é um fator muito forte na saúde mental da população negra. Pois o racismo esta presente constantemente na vida das pessoas negras.

Momento de parada para o almoço.

Comida leve, pois o assunto é pesado

Saladas!!!

Um bom macarrão com carne moída e muito sabor

Só que experimentou sabe o sabor deste dia.

A roda recomeça!!!

Novos testemunhos e muitas novas experiências.

Só quem viveu e sentiu sabe contar o que é o racismo.


Pois muitas pessoas sofre o racismo mas não sabe explicar ou sentir ele em sua vida. Mas quando se entende o que é racismo ninguém mais segura e passa ser uma pessoa as vezes chata por cobrar seus direitos.


Num fim da roda eram esse grupo. 16 h ainda na sede da Dandara no Cerrado



31/03/2017 Mulheres do MP faz Doação a ONG Dandara No Cerrado

Termo de Doação

Aos trinta dias do mês de março de 2017, a Organização Não Governamental Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, representado pela Senhora Anadir Cezario de Oliveira, recebeu dos integrantes do Ministério Público do Estado de Goiás a doação de produtos (vestuário, higiene pessoal e calçados femininos), arrecadados durante as comemorações ao Dia Internacional da Mulher, a serem destinados à Instituição de atendimento às mulheres vítimas de violência.



Representadas neste ato de entrega: Ana Gardenia Lima Nabuco Superintendente de Gestão de Recursos Humanos; Rúbian Corrêa Coutinho Promotora de Justiça; Patricia Otoni Pereira Promotora de Justiça, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e outras companheiras. e das Dandara no Cerrado  Pureza Lopes Matos, Marta Cezaria de Oliveira, Anadir Cezario de Oliveira, Jocelia dos Santos

Os materiais de doação foi colocado no Auditório e depois registramos o recebimento com fotos e a entrega foi de carro até a Sede da ONG.


No dia 30 de março de 2017 um grupo de Servidoras do MP de Goiás faz uma doação do Material recolhido na Campanha de roupas, sapatos, bolsas e outros materiais das Mulheres do MP durante o mês de março. E elas escolheram a ONG Dandara no Cerrado para fazer a Doação.
 

Foi um momento de muita troca de experiências


A partilha da vida vai acontecendo entre a ONG e as Representantes do MP


Esteve presente para receber a doação em nome da ONG a Vice Coordenadora Geral Pureza Lopes, a Coordenadora Administrativa e financeira Anadir Cezario de Oliveira a as associadas Marta Cezaria e Jocelia Santos.

Dra. Rúbian fazendo a entrega simbólica a Anadir Cezario

Fizemos o registro das representantes do MP que estavam responsável pela Campanha.

Marta Cezaria recebe das duas representantes outra sacola de doações.

O olhar de alegria de cada uma é de muita alegria

Isso que é compromisso.

Pureza e Jocelia recebe também uma sacola de doação.

É bom registrar pessoas e nomes mas não sei todos.

Era bastante doação para o nosso bazar


Produtos (vestuário, higiene pessoal e calçados femininos)

A roda de conversa continuou logo apos a entrega

Foi um momento da Dandara estreitar laços com mais Servidoras do MP, pois já participamos através do Coletivo de Mulheres da Comurg de uma ação do Projeto Construindo Possibilidades com a Dra. Rúbian Corrêa Coutinho