terça-feira, 18 de novembro de 2014
Exposição Fotográfica - Negro Olhar
http://noticias.pucgoias.edu.br/index.php/component/k2/item/5704-exposi%C3%A7%C3%A3o-fotogr%C3%A1fica-celebra-m%C3%AAs-da-consci%C3%AAncia-negra
Dandara’Sustentabilidade - Bazar 3ª Edição
Dandara’Sustentabilidade
Bazar 3ª Edição
Iniciativa de economia criativa e solidária o Bazar está em
sua terceira edição. Organizado pelo Fórum Estadual de Mulheres Negras e Grupo
de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, visa o fortalecimento do movimento de
mulheres negras de Goiás. Participe!
Data: 22 de novembro de 2014-10-29
Local: Clube do Gari /ASCOM - Rua Capri, Qd 43 – Jd. Europa
Goiânia Goiás
Faça sua doação:
Horário: 10 h às 17 h
No local terá: Roda
de samba com Silvinho, convidados – participação especial: Xandão
Feijoada - ingressos
a R$ 25,00
Serviço de bar.
Ponto de Arrecadação:
Sede do Grupo Dandara
Rua C 176 nº 717 Qd. 424 Lt. 21 Setor Jardim América
Fone: 3286-4907
Se você quiser, pode ligar
que nós vamos buscar a sua doação!
Logos: Dandara/FEMN/Proafro/ASCOM/PUC Goiás/Seppir Goiânia
sábado, 8 de novembro de 2014
Marcha Mulheres Negras Rumo a 2015 - Seminário em Goiânia - Goiás
Fonte : PUC Goiás
Conferência de Abertura com a Dra. Rosane Borges |
Acolhida e Inscrições |
Vista da Plenária |
Rumo à Marcha de Mulheres Negras 2015 |
Representação das Iabás |
Antonilde, UFGoiás, Coletivo Atlânticas |
Roberta Vilela, Rede de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de Goiás; Erika Pereira, Coletivo de Negr@s IFG; Janira Sodré, Proafro/PUC Goiás |
Arcanjo, Coletivo Negros na Qu´mica UFG; Roberta Vilela, Rede de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de Goiás; Erika Pereira, Coletivo de Negr@s IFG; Ana Benite Canavarro/LepeQui/UFG; Janira Sodré, Proafro/PUC Goiás |
Profa. Lucinete de Oliveira, Rede Estadual e Municipal de Ensino |
Fábio e Manoela Augusta Rumo à Marcha de Mulheres Negras 2015 |
Marisa, Mestranda em Geografia pela UFG |
Ana Paula e Pedro Ricardo, estudantes de História IFG |
Estudantes do IFGoiás presentes |
Acolhida dos participantes pela Profa. Ana Canavarro Benite |
Manoela Augusta, Publicitária |
Mesa de Abertura |
Mesa de Abertura |
Fala de Janira Sodré Miranda, PUC Goiás e IFGoiás |
Solenidade de Abertura |
Solenidade de Abertura |
Solenidade de Abertura |
Solenidade de Abertura |
Participantes do Seminário |
Representação da Secretaria Executiva do Núcleo Impulsor da Marcha/Goiás e Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado |
Participantes atentos à Conferência |
Conferência de Rosane Borges, com o tema "Mulheres Negras: combates teóricos e políticos" |
Juventude presente no Seminário 1 |
Juventude presente ao Seminário 2 |
Participantes no Seminário: dos cursos de História, Artes Cênicas e Jornalismo |
Conferência de Abertura |
Rosane Borges |
Com uma identidade social
marcada pela subalternidade e pelas contradições- ao mesmo tempo em que é chefe
de família tem renda inferior ao restante da população e uma expectativa de
vida também menor- a mulher negra é tema de seminário aberto na noite desta
quinta-feira, 6.
A iniciativa é promovida pelo
Programa de Estudos e Extensão Afro-brasileiro (Proafro) da PUC Goiás e pelo
Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), da
Universidade Federal de Goiás (UFG). O Seminário Mulheres Negras – Combates
técnicos e políticos é realizado no Planetário da UFG, localizado no Parque
Mutirama, Centro. O Coral Africanto animou os participantes.
Coordenadora do Proafro, a
profa. Janira Sodré explica que o evento é uma preparação para a Marcha das
Mulheres Negras 2015, prevista para ocorrer em maio do próximo ano, em Brasília.
“Pretendemos marchar sobre a capital e apontar para o Governo Federal os
desafios para o combate ao racismo e ao sexismo”, explica.
Desumanização
A conferência de abertura foi ministrada pela jornalista Rosane Borges, professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que debateu como a teoria feminista pode gerar uma intervenção social em favor das mulheres negras. Rosane, que também é integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira), lembrou que esse grupo social, por exemplo, tem um salário inferior ao de pessoas do mesmo gênero e ao de outros homens e que ainda sofre com o que ela chama de “tragédia social que nos desumaniza”.
A conferência de abertura foi ministrada pela jornalista Rosane Borges, professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que debateu como a teoria feminista pode gerar uma intervenção social em favor das mulheres negras. Rosane, que também é integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira), lembrou que esse grupo social, por exemplo, tem um salário inferior ao de pessoas do mesmo gênero e ao de outros homens e que ainda sofre com o que ela chama de “tragédia social que nos desumaniza”.
Um exemplo é o que acontece
nos partos. Levantamento realizado recentemente aponta que as mulheres negras
são as que mais morrem durante o procedimento. O motivo: para boa parte da
comunidade médica, elas são mais resistentes à dor e, portanto, não precisariam
de receber medicação. “Precisamos fazer um pacto de humanidade”, conclama,
lembrando que “a mulher negra está em lugar social subalternizado.”
A jornalista ainda apresentou
um vídeo em que o ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, compara as empregadas
domésticas a animais, durante debate no programa Canal Livre, da Band. “Quem
teve esse animal, teve. Quem não teve, não terá mais”, dispara ele,
referindo-se à dificuldade de conseguir mulheres interessadas nesse tipo de
trabalho, graças ao acesso cada vez maior ao ensino e a novas oportunidades de
inserção no mercado.
Rosane aponta que, apesar da
fala preconceituosa, Netto não sofre nenhuma repreensão de seus colegas de
bancada, quase todos homens brancos. “Ainda nos tratam como não-humanos,
não-pessoas”, pontua.
Participação
Participaram da abertura estudantes e militantes dos movimentos negro e feminista, como a coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), Anita Canavarro; o prof. Alex Ratts, do Laboratório de Estudos de Gênero Étnico-Raciais e Espacialidades (Lagente), da Universidade Federal de Goiás (UFG); a profa. Luciene Dias, da Coordenação de Ações Afirmativas (CAF), da UFG; Roberta Vilela, da Rede de Lésbicas e Mulheres Bissexuais de Goiás; e Marta Cesária, da ONG Dandara do Cerrado.
Participaram da abertura estudantes e militantes dos movimentos negro e feminista, como a coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), Anita Canavarro; o prof. Alex Ratts, do Laboratório de Estudos de Gênero Étnico-Raciais e Espacialidades (Lagente), da Universidade Federal de Goiás (UFG); a profa. Luciene Dias, da Coordenação de Ações Afirmativas (CAF), da UFG; Roberta Vilela, da Rede de Lésbicas e Mulheres Bissexuais de Goiás; e Marta Cesária, da ONG Dandara do Cerrado.
Programação
O Seminário Mulheres Negras – Combates técnicos e políticos segue nesta sexta-feira, 7, e neste sábado, 8, com oficinas e mesas de debates. Confira o roteiro:
O Seminário Mulheres Negras – Combates técnicos e políticos segue nesta sexta-feira, 7, e neste sábado, 8, com oficinas e mesas de debates. Confira o roteiro:
Sexta-feira,
07:
08h30 às 10 horas:
Mesa 1: Movimento de mulheres negras no Brasil e em Goiás
Alex Ratts, LAGENTE/UFG
Luciene Oliveira, CAF/UFG
10h30 às 12 horas:
Oficina 1: Corpo Negro, Movimento e Ancestralidade
Juliana Jardel, FEF/UFG
14 horas às 15h30:
Oficina 2: Corpos Negros no Ensino Superior: Esclarecimentos sobre o UFG Inclui
Pró-Reitoria de Graduação da UFG
16 horas às 17h30:
Mesa 2: Saúde das Mulheres Negras
Ariandeny Furtado, Comissão Estadual de Saúde da População Negra
Marta Cesária, Conselho Nacional de Saúde
08h30 às 10 horas:
Mesa 1: Movimento de mulheres negras no Brasil e em Goiás
Alex Ratts, LAGENTE/UFG
Luciene Oliveira, CAF/UFG
10h30 às 12 horas:
Oficina 1: Corpo Negro, Movimento e Ancestralidade
Juliana Jardel, FEF/UFG
14 horas às 15h30:
Oficina 2: Corpos Negros no Ensino Superior: Esclarecimentos sobre o UFG Inclui
Pró-Reitoria de Graduação da UFG
16 horas às 17h30:
Mesa 2: Saúde das Mulheres Negras
Ariandeny Furtado, Comissão Estadual de Saúde da População Negra
Marta Cesária, Conselho Nacional de Saúde
Sábado, 08
09 horas às 12 horas:
Roda de Conversa: Mulheres Negras e Lésbicas - vozes múltiplas no feminismo negro Rede de Lésbicas e Mulheres Bissexuais de Goiás
Agenda Cultural: Blackfé com Poesia e Samba de Toda (Samba de Roda da Serrinha com Mestre Goiano e Amigos)
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
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