quarta-feira, 10 de julho de 2019

06/07/2019 Djamila Ribeiro - Campanha do Núcleo de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil


A Campana vai trazer 01 a 25 de julho de 2019, a memória histórica escrita por várias mãos de 25 mulheres que se destacaram nas questões raciais e na luta pela igualdade de direitos. A cada dia o Núcleo de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil irá soltar um Post com uma dessas 25 mulheres mais votadas no Núcleo. Pois somos muitas espalhadas na América Latina. Aqui estão algumas referências, mas você pode buscar mais a partir do nome destas companheiras.



Djamila Ribeiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Djamila Taís Ribeiro dos Santos (Santos1 de agosto de 1980) é uma filósofafeminista e acadêmica brasileira. É pesquisadora e mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tornou-se conhecida no país por seu ativismo na internet.[1]
Biografia
Iniciou o contato com a militância ainda na infância. Uma das grandes influências foi o pai, estivador, militante e comunista, um homem que mesmo com pouco estudo formal, era culto. O nome Djamila, de origem africana, foi uma escolha dele.[1] Aos 18 anos se envolveu com a Casa da Cultura da Mulher Negra, uma organização não governamental santista, e passou a estudar temas relacionados a gênero e raça.[2]
Graduou-se em Filosofia pela Unifesp, em 2012, e tornou-se mestre em Filosofia Política na mesma instituição, em 2015, com ênfase em teoria feminista. Em 2005, interrompeu uma graduação em Jornalismo. Suas principais atuações são nos seguintes temas: relações raciais e de gênero e feminismo. É colunista online da CartaCapital, Blogueiras Negras e Revista Azmina e possui forte presença no ambiente digital, pois acredita que é importante apropriar a internet como uma ferramenta na militância das mulheres negras, já que, segundo Djamila, a "mídia hegemônica" costuma invisibilizá-las.[3]
Em maio de 2016, foi nomeada secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo durante a gestão do prefeito Fernando Haddad.[4]
Escreveu o prefácio do livro "Mulheres, raça e classe" da filósofa negra e feminista Angela Davis, obra inédita no Brasil e que foi traduzida e lançada em setembro de 2015.[1] Participa constantemente de eventos, documentários e outras ações que envolvam debates de raça e gênero.[5][6][7]
Obras
·         O que é lugar de fala? (2017): o livro aborda a urgência pela quebra dos silêncios instituídos, trazendo também ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história.[8]
·         Quem tem medo do feminismo negro? (2018)
Ver também 
·         Feminismo negro
Referências
1.    ↑Ana Flávia Oliveira (ed.). «Djamila Ribeiro, a voz da consciência negra feminina no Brasil». VICE. Consultado em 8 de dezembro de 2016
2.     Djamila Ribeiro (ed.). «Djamila Ribeiro». Afronta. Consultado em 8 de dezembro de 2016
3.     Marieta Cazarré (ed.). «Movimentos sociais encontram na internet o caminho para mobilizar militantes». Agência Brasil. Consultado em 8 de dezembro de 2016
4.     Norma Odara (ed.). «Djamila Ribeiro é nomeada secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo». Brasil de Fato. Consultado em 8 de dezembro de 2016
5.     Rádio ONU (ed.). «Brasileiros são destaque em evento da ONU sobre afrodescendentes». Rádio ONU. Consultado em 8 de dezembro de 2016
6.     Redação Hypeness (ed.). «Recém lançado, doc feminista 'Corpo Manifesto' reúne depoimentos de Laerte, Márcia Tiburi e Djamila Ribeiro». Hypeness. Consultado em 8 de dezembro de 2016
7.     Artur Francischi (ed.). «Documentário brasileiro reúne histórias de mulheres negras; confira entrevista com a diretora Day Rodrigues». Prosa Livre. Consultado em 8 de dezembro de 2016


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