Comunidade Quilombola Prata -– Sítio Histórico Kalunga na Escola da Comunidade 12/0/04/2012

CARAVANA MINAS DO ROSÁRIO- MITOS DO BRASIL CENTRAL 

Local: Comunidade Quilombola Prata -– Sítio Histórico Kalunga na Escola da Comunidade

dATA: 12 de abril de 2012

EVENTO: Roda de conversa com foco na Caravana Minas do Rosário

Objetivos:

·         Aprofundar debates e reflexões sobre os direitos humanos e a discriminação étnico-racial e de gênero, Lei Maria da Penha, Lei 10.639/2003 e o Estatuto da Igualdade Racial;

·         Articular a Rede de Entidades Negras e Quilombolas do Estado de Goiás;

·         Escuta dos Griôs da Comunidade.

Beneficiários/as do Evento:

Comunidade Quilombola, alunos, professores/as e suas lideranças, sobretudo aquelas que atuam com a população negra e mulheres no Município de Cavalcante- GO

 O Grupo da Caravana dentro do Microônibus subindo a serra para ir até a Comunidade do Prata.

 Na viagem trocamos muitas experiências com o grupo de Griôs de Pirinopolis e o Grupo Dandara no Cerrado, bem como com a Companheira Maria Evangelha que coordenou as ações na comunidade Kalunga em Cavalcante -GO.

 Cantigas e muita animação, mas também muito medo na subida da serra.

O Encontro Caravana Minas do Rosário, objetiva dar tratamento à questão étnico-racial, através da apresentação de atividades educativas, pedagógicas e culturais relacionadas à cultura negra, com foco no combate ao racismo.

 Atividade realizada na Escola da Comunidade Prata, o evento aberto a toda a comunidade do município e teve atividades de educação política voltadas para mulheres, quilombolas e as lideranças locais. As/os participantes receberam lanches, refeições, rodas de conversa, oficinas, escuta de Griôs, música, roda de prosa

 Na escola da Comunidade os olhares se cruzavam e tudo era novidade

 Após a palestra sobre o Estatuto da Igualdade Racial e a Lei 10.639 Ensino das relações Étnico-raciais – História Afro brasileira e Africana as/os participantes mudaram de espaço para poder participar da grande Roda da história e vivenciar este momento de construção coletiva do saber popular. .

 Aqui tinha bastantes crianças e professoras/es e fizemos um dia de conversa e rodas com bastante dinâmicas e cantigas de roda

 Apresentação do Auto Teatral Domingas e a Pepita de Esmeralda- Num tempo bem longe daqui era a pindororama – a terra do Buriti. Índio Goiá- tapuio do Cerrado

 A roda dos sonhos que leva todos a dormir e depois acordam com muito ânimo para caminhar em busca do sonho – a pepita de esmeralda, que poderá libertá-los da escravidão vivida

 Na palestra inicial muita atenção e perguntas

 A caravana Minas do Rosário - Mitos do Brasil Central é uma troca de experiência viva entre Griôs da comunidade e os de Pirinópolis - GO.

 A criançada curtiu muito as dinâmicas e os professores/as aproveitaram para conhecer melhor o que a Lei 10.639 tem a ver com estas comunidades.

 Daraina conta a história e as crianças ficam bem atentas e Gerson Neto registra tudo

 Tudo acontece ao som do tambor com cantos de roda e muita animação, pois a Senhora do Rosário aparece para libertá-los

 Algumas pessoas ficam de lohge só observando e depois vão chegando mais perto para ouvir as histórias que vão sendo contadas.

 A Lei Maria da Penha - 11.340 não poia ficar fora deste debate.

 A roda ia amumentando e o povo participando, foi um dia de muita troca de experiências

 As dinâmicas envolviam bem as crianças e os adultos.

 No fim da ação paramos em outro local e muita gente não tinha ficado sabendo da atividade na escola e estavam celebrando uma festa de aniversário e foi aquela alegria no reencontro com o Grupo Dandara no Cerrado.

 Continuamos a nossa viagem de volta pelas ricas paisagens que o caminho das comunidade kalunga oferecem.

 Deixaos os materiais pedagógicos com associação e para as escolas destas comunidades e entregamos material para as pessoas presentes.

 O estatuto da Igualdade racial tambem ficou com a comunidade para que eles possam ler e entender pelos menos as 3 Leis que levamos até eles

 a riqueza das Cachoeiras ainda é um privilégio destas comunidades e alguns já não tem nem agua para beber neste tempo.