A Campana
vai trazer 01 a 25 de julho de 2019, a memória histórica escrita por várias
mãos de 25 mulheres que se destacaram nas questões raciais e na luta pela
igualdade de direitos. A cada dia o Núcleo de Igualdade Racial do Grupo
Mulheres do Brasil irá soltar um Post com uma dessas 25 mulheres mais votadas
no Núcleo. Pois somos muitas espalhadas na América Latina. Aqui estão algumas
referências, mas você pode buscar mais a partir do nome destas
companheiras.
Para o Grupo Mulheres Negras Dandara no Cerrado ela é uma grande líder
quilombola que serve de referência para muitas mulheres negras brasileira. Precisa buscar mais sobre ela com um olhar das mulheres negras e feministas.
Dandara
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Este artigo é sobre
a guerreira. Para a cidade do Egito, veja Dendera. Para a atriz brasileira, veja Dandara Guerra.
Dandara
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Nascimento
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Não disponível
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Morte
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Cônjuge
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Filho(s)
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Motumbo
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Harmódio
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Aristogíton
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Ocupação
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Guerreira
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Serviço militar
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Conflitos
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Causa da morte
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Suicídio
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Dandara (?, ? — Capitania de
Pernambuco, 6 de fevereiro de 1694)
foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil.[1] Após ser presa, suicidou-se se jogando de uma
pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava.[1]Foi esposa de Zumbi dos Palmares e
com ele teve três filhos.[2][1] Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase
não existem dados sobre sua vida e/ou atos.[2]
Biografia
Descrita como uma heroína, Dandara dominava
técnicas da capoeira e lutou ao
lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a
Palmares, estabelecido no século XVII na Serra da Barriga, situada na então Capitania de
Pernambuco em região do atual estado de Alagoas, cujo acesso era dificultado pela
geografia e também pela vegetação densa.
Não se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou
no continente africano, mas teria se juntado ainda menina ao grupo de negros
que desafiaram o sistema colonial escravista por quase um século. Ela
participava também da elaboração das estratégias de resistência do quilombo.
Além de lutar, participava de atividades
cotidianas em Palmares, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada
a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.
Os ataques ao Palmares teriam se tornado
frequentes a partir de 1630, com a invasão holandesa.
Segundo a narrativa em torno de Dandara, ela teria tido importante papel no
rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba, primeiro grande chefe do Quilombo
de Palmares e tio de Zumbi. Em 1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com
o governo de Pernambuco. O documento
previa que as autoridades libertassem palmarinos que haviam sido feitos
prisioneiros em um dos confrontos. E também a liberdade dos nascidos em
Palmares, além de permissão para realizar comércio. Em troca, a partir dali, os
habitantes do quilombo deveriam entregar escravos fugitivos que ali buscassem
abrigo. Dandara, ao lado de Zumbi, teria sido contrária ao pacto por entender
que se tratava de um acordo que não previa o fim da escravidão. Ganga-Zumba
acabou sendo morto por um dos palmarinos contrários à sua proposta.[3]
Referências
2.
↑ Entrevista: Sem grilhões, a resistência negra Arquivado em 11 de junho de 2007,
no Wayback Machine.,
entrevistadora Flávia
Mattar, entrevistada Alzira Rufino
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