quarta-feira, 17 de julho de 2019

14/07/2019 Dandara - Campanha do Núcleo de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil




A Campana vai trazer 01 a 25 de julho de 2019, a memória histórica escrita por várias mãos de 25 mulheres que se destacaram nas questões raciais e na luta pela igualdade de direitos. A cada dia o Núcleo de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil irá soltar um Post com uma dessas 25 mulheres mais votadas no Núcleo. Pois somos muitas espalhadas na América Latina. Aqui estão algumas referências, mas você pode buscar mais a partir do nome destas companheiras.

Para o Grupo Mulheres Negras Dandara no Cerrado ela é uma grande líder quilombola que serve de referência para muitas mulheres negras brasileira. Precisa buscar mais sobre ela com um olhar das mulheres negras e feministas.


Dandara

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a guerreira. Para a cidade do Egito, veja Dendera. Para a atriz brasileira, veja Dandara Guerra.
Dandara
Nascimento
Não disponível
Morte
Cônjuge
Filho(s)
·         Motumbo
·         Harmódio
·         Aristogíton
Ocupação
Guerreira
Serviço militar
Conflitos
Causa da morte
Suicídio
Procurar imagens disponíveis
Dandara (?, ? — Capitania de Pernambuco6 de fevereiro de 1694) foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil.[1] Após ser presa, suicidou-se se jogando de uma pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava.[1]Foi esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos.[2][1] Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase não existem dados sobre sua vida e/ou atos.[2]

Biografia

Descrita como uma heroína, Dandara dominava técnicas da capoeira e lutou ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, estabelecido no século XVII na Serra da Barriga, situada na então Capitania de Pernambuco em região do atual estado de Alagoas, cujo acesso era dificultado pela geografia e também pela vegetação densa.
Não se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas teria se juntado ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema colonial escravista por quase um século. Ela participava também da elaboração das estratégias de resistência do quilombo.
Além de lutar, participava de atividades cotidianas em Palmares, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milhomandiocafeijãobatata-docecana-de-açúcar e banana.
Os ataques ao Palmares teriam se tornado frequentes a partir de 1630, com a invasão holandesa. Segundo a narrativa em torno de Dandara, ela teria tido importante papel no rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba, primeiro grande chefe do Quilombo de Palmares e tio de Zumbi. Em 1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com o governo de Pernambuco. O documento previa que as autoridades libertassem palmarinos que haviam sido feitos prisioneiros em um dos confrontos. E também a liberdade dos nascidos em Palmares, além de permissão para realizar comércio. Em troca, a partir dali, os habitantes do quilombo deveriam entregar escravos fugitivos que ali buscassem abrigo. Dandara, ao lado de Zumbi, teria sido contrária ao pacto por entender que se tratava de um acordo que não previa o fim da escravidão. Ganga-Zumba acabou sendo morto por um dos palmarinos contrários à sua proposta.[3]

Referências

2.     Entrevista: Sem grilhões, a resistência negra Arquivado em 11 de junho de 2007, no Wayback Machine., entrevistadora Flávia Mattar, entrevistada Alzira Rufino
4.     Aqualtune Arquivado em 1 de abril de 2010, no Wayback Machine., Semana da Consciência Negra
5.     Décio Freitas, Palmares - A Guerra dos Escravos, Edições Graal, 1982

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