quarta-feira, 17 de julho de 2019

16/07/2019 Marielle Franco - Campanha do Núcleo de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil


A Campana vai trazer 01 a 25 de julho de 2019, a memória histórica escrita por várias mãos de 25 mulheres que se destacaram nas questões raciais e na luta pela igualdade de direitos. A cada dia o Núcleo de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil irá soltar um Post com uma dessas 25 mulheres mais votadas no Núcleo. Pois somos muitas espalhadas na América Latina. Aqui estão algumas referências, mas você pode buscar mais a partir do nome destas companheiras.



Marielle Franco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Marielle Franco
Marielle em setembro de 2016.
Período
1º de janeiro de 2017
até 14 de março de 2018
Dados pessoais
Nome completo
Marielle Francisco da Silva
Nascimento
Morte
14 de março de 2018 (38 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidade
Cônjuge
Mônica Benício (c. 2004; v.2018)
Partido
Profissão
Website

Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco[2] (Rio de Janeiro27 de julho de 1979 – Rio de Janeiro14 de março de 2018), foi uma sociólogapolíticafeminista e defensora dos direitos humanos brasileira.[3]Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação.[4] Crítica da intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar, denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no EstácioRegião Central do Rio de Janeiro[5][6]

Família, juventude e educação

Marielle Franco era filha de Marinete Francisco e Antonio da Silva Neto. Com criação católica,[7] nasceu e cresceu em uma favela do Complexo da Maré, no subúrbio carioca, e se apresentava com orgulho como "cria da Maré".[7][8] Em 1990, aos 11 anos de idade, começou a trabalhar junto dos pais como camelô, juntando dinheiro para ajudar a pagar seus estudos.[7] Aos dezoito anos deixou a função de vendedora ambulante e começou exercer a função de educadora infantil em uma creche, onde ficou por dois anos.[9] Na adolescência, dos 14 aos 17, foi dançarina da equipe de funk Furacão 2000.[7]
Assumidamente bissexual, em 1998 estava casada com seu primeiro namorado, e neste ano deu à luz sua primeira e única filha, Luyara.[7][8] Naquele mesmo ano, matriculou-se na primeira turma de pré-vestibular comunitário oferecido aos jovens das favelas do Complexo da Maré.[10] Em 2000, começou a militar pelos direitos humanos, depois de uma de suas amigas ser atingida fatalmente por uma troca de tiros entre policiais e traficantes na Maré.[7][8]
Em 2002 separou-se de seu marido, e ingressou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, graduando-se em Ciências Sociais com uma bolsa de estudos integral obtida pelo Programa Universidade para Todos (Prouni).[8]Após se graduar em Ciências Sociais, concluiu um mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde defendeu a dissertação intitulada "UPP - A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro".[11][12][13][14]
Franco militava pelas causas da comunidade LGBT e, em 2017, mudou-se para o bairro da Tijuca, com sua esposa, Mônica Benício, e sua filha, Luyara.[15][16][17]Franco e Benício iniciaram um relacionamento amoroso em 2004, e foram morar juntas em 2017, com o casamento marcado para o final de 2018.[18]

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