A
Campana vai trazer 01 a 25 de julho de 2019, a memória histórica escrita por
várias mãos de 25 mulheres que se destacaram nas questões raciais e na luta
pela igualdade de direitos. A cada dia o Núcleo de Igualdade Racial do Grupo
Mulheres do Brasil irá soltar um Post com uma dessas 25 mulheres mais votadas
no Núcleo. Pois somos muitas espalhadas na América Latina. Aqui estão algumas
referências, mas você pode buscar mais a partir do nome destas
companheiras.
Marielle
Franco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marielle
Franco
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Marielle em
setembro de 2016.
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Período
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1º de janeiro de 2017
até 14 de março de 2018 |
Dados
pessoais
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Nome completo
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Marielle Francisco da Silva
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Nascimento
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Morte
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14 de março de 2018 (38 anos)
Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade
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Cônjuge
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Mônica
Benício (c. 2004; v.2018)
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Partido
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Profissão
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Website
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Marielle Francisco da
Silva, conhecida como Marielle Franco[2] (Rio de Janeiro, 27 de julho de 1979 – Rio de Janeiro, 14 de março de 2018),
foi uma socióloga, política, feminista e defensora dos direitos humanos brasileira.[3]Filiada ao Partido
Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de
Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição
municipal de 2016, com a quinta maior votação.[4] Crítica da intervenção
federal no Rio de Janeiro e da Polícia
Militar, denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de
policiais contra moradores de comunidades carentes. Em 14 de março de 2018,
foi assassinada a
tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, Região
Central do Rio de Janeiro. [5][6]
Família, juventude
e educação
Marielle Franco era filha de Marinete
Francisco e Antonio da Silva Neto. Com criação católica,[7] nasceu e cresceu em uma favela do Complexo da Maré, no subúrbio carioca,
e se apresentava com orgulho como "cria da Maré".[7][8] Em 1990, aos 11 anos de idade, começou a trabalhar
junto dos pais como camelô, juntando dinheiro para ajudar a pagar seus estudos.[7] Aos dezoito anos deixou a função de vendedora
ambulante e começou exercer a função de educadora infantil em uma creche, onde
ficou por dois anos.[9] Na adolescência, dos 14 aos 17, foi dançarina da equipe de funk Furacão 2000.[7]
Assumidamente bissexual, em 1998 estava casada com seu
primeiro namorado, e neste ano deu à luz sua primeira e única filha, Luyara.[7][8] Naquele mesmo ano, matriculou-se na primeira turma
de pré-vestibular comunitário
oferecido aos jovens das favelas do Complexo da Maré.[10] Em 2000, começou a militar pelos direitos humanos, depois de uma de suas amigas
ser atingida fatalmente por uma troca de tiros entre policiais e traficantes na
Maré.[7][8]
Em 2002 separou-se de seu marido, e
ingressou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
graduando-se em Ciências Sociais com
uma bolsa de estudos integral obtida pelo Programa
Universidade para Todos (Prouni).[8]Após se graduar em Ciências Sociais,
concluiu um mestrado em Administração Pública pela Universidade
Federal Fluminense (UFF), onde defendeu a dissertação
intitulada "UPP - A redução da favela a três letras: uma análise da
política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro".[11][12][13][14]
Franco militava pelas causas da comunidade LGBT e, em 2017, mudou-se para
o bairro da Tijuca, com sua esposa, Mônica Benício, e sua
filha, Luyara.[15][16][17]Franco e Benício iniciaram um relacionamento amoroso em
2004, e foram morar juntas em 2017, com o casamento marcado para o final de
2018.[18]
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