quinta-feira, 17 de setembro de 2015

09 de setembro de 2015 na Escola Municipal Madre Francisca

No mês de setembro foram realizadas ate o momento 10 oficinas em 09 Escolas Públicas Municipais de Goiânia  e uma em ONG em prol da promoção da equidade racial, atingindo 414 discentes da Educação de Jovens e Adultos. Foram responsáveis por ministraram a oficina representando a ONG Mulheres Negras Dandara no Cerrado a Fábia Cristiani Marçal Albino (pedagoga), Ariandeny Furtado (nutricionista), Marta Cezaria de Oliveira (Bióloga), Anadir Cezario de Oliveira (Assistente Social), Vera Lucia dos Santos Lima (Artesão), e Elizabeth Furtado (pedagoga); a Secretaria de Direitos Humanos e Ações Afirmativas/SUPPIRGYN Dilmo Luiz Vieira(Filosofo) e Arilene (Arilene Martins (Educadora) o que contou com o apoio do Marcos Dantas de Souza (psicólogo), Ariana Letícia Oliveira Tozzatti (Fotografa), Carlos Junior (Fotografo) Equipe de Capacitação.   .
   




A operacionalização das oficinas, aconteceram na ONG Dandara, com a organização das pastas, fichas, dos recursos materiais (cartolinas, canetinhas, folha branca, cola, tesoura); banners e recursos áudio-visual (notebook, data-show e caixa de som), além do preparo do lanche.   



As oficinas vem ocorrendo de forma expositiva e dialogada, o que possibilita as trocas, os saberes, a inter-relação entre o conhecimento popular e científico, o protagonismo das (os) discentes na problematização das iniqüidades raciais e os desafios para a promoção da equidade racial e igualdade de direitos a população negra.

 Ocorre em 5 momentos, no primeiro há a entrega dos materiais e a apresentação do cronograma da oficina e das oficineiras (os); o segundo há exposição dos objetivos/atuação da ONG e a explicação do preenchimento e importância da “Ficha de Inscrição” e da “Lista de Chamada”; o terceiro é realizada dinâmica de socialização com as (os) discentes onde através da percepção das características fenotípicas do próprio corpo propõe a intersecção com a necessidade em reconhecer e respeitar as diferenças étnico-raciais; o quarto ocorre de forma expositiva e dialogada onde contextualiza-se a dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no cotidiano da sociedade brasileira; o quinto é aberto para questionamentos e para findar é servido o lanche e tirada a fotografia com todas (os) as (os) discentes e realizada a avaliação, com uma amostra de discentes.


Nota-se a importância em dar continuidade a atividades que transcendam o essencialismo científico eurocêntrico e o racismo institucional, permitindo que a história seja contada por sua/seu protagonista, corroborando com um olhar real com significado, o que permitirá a comunidade escolar transitar pelo contexto social, histórico e cultural diaspórico Africano e Afro-brasileiro, como forma de potencializar nossa negra identidade; sendo a oficina uma das estratégias de materializar a promoção da equidade racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade. 
Data: 09 de setembro de 2015
Local: Escola Municipal Madre Francisca
Endereço: Av. Central nº 605, Vila Pedroso, Goiânia-GO.
Horário: 18 h às 22 h
 Nº de Participante: 50 pessoas


Registro do Evento:

Foi realizada oficina em prol da promoção da equidade racial, no dia 09 de setembro de 2015 das 18h ás 22h na Instituição de Ensino Escola Municipal Madre Francisca, com 48 discentes da Educação de Jovens e Adultos. Ministraram a oficina representando a ONG Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado a Fábia Cristiani Marçal Albino (pedagoga); a SUPPIR Arilene Martins (Educadora); Marcos Dantas de Souza (psicólogo), Ariana Letícia Oliveira Tozzatti (Fotografa), Equipe de capacitação); a SUPPIR GYN Arilene Martins (Educadora).

A operacionalização da oficina aconteceu na ONG Dandara, com a organização das pastas, fichas, dos recursos materiais (cartolinas, canetinhas, folha branca, cola, tesoura); banners e recursos áudio-visual (notebook, data-show e caixa de som). Houve o preparo do lanche sendo este acondicionado em recipientes próprios para armazenamento e transporte. Todas as responsáveis e responsáveis se encontraram e foram juntas (os) a instituição de ensino.
A oficina se deu em 5 momentos, no primeiro houve apresentação do cronograma da oficina e das oficineiras (os) falando sobre o objetivo do Projeto de capacitação que vem sendo realizado pela Prefeitura de Goiânia a partir da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
O segundo momento houve a apresentação da ONG e a explicação de como e da importância em preencher a “Ficha de Inscrição”  e a “Lista de Chamada”.
O quarto momento ocorreu de forma expositiva e dialogada onde contextualizou-se a dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no cotidiano da sociedade brasileira
As mulheres são a maioria nestas oficinas.



O terceiro momento foi realizada dinâmica de socialização com as (os) discentes onde através da percepção das características fenotípicas do próprio corpo houve a intersecção com a necessidade em reconhecer e respeitar as diferenças.

O quinto momento foi aberto para questionamentos e para findar foi entregue o material educativo, servido o lanche, tirada a fotografia com todas (os) as (os) discentes e realizada a avaliação com uma amostra de discentes. As fichas foram preenchidas individualmente e com o auxílio, quando necessário, das representantes da ONG Dandara.


A oficina contou com a participação das (os) discentes, onde foi possível perceber a deficiência no processo de ensino-aprendizagem, onde muitas (os) demonstraram dificuldade de preencher a ficha/lista e de compreender o “quesito cor/raça” enquanto identidade individual/coletiva. Poucos servidores(as) administrativa e da gestão diretiva estiveram presentes, não houve acompanhamento de representantes da equipe diretiva.  
Muita atenção.
Sendo a oficina uma das estratégias de promoção da equidade racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade.     
A juventude marca sua presença nas escolas noturnas em nosso município.
E muito bom ver a alegria estampada no rosto das pessoas.
O dialogo continua acontecendo ao logo de toda oficina.








Exibição do filme Diz Ai












Arilene Martins faz sua fala e todas/os estão atentos a cada momento da oficina. A Equidade racial e o ponto forte do compromisso da Secretaria de Direitos Humanos e Ações Afirmativas tendo em sua fala a SUPPIRGYN tem o interesse e compromisso em combater o racismo institucional, por isso essas oficinas de mobilização e sensibilização de gestores públicos e agentes sociais.
Debate

A oficina encerrou com a entrega do lanche a todos os participantes.


A foto oficial do grupo no fim da oficina,



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