No mês
de setembro de 2015 foram realizadas 20 oficinas em 17 Escolas Públicas
Municipais 01 Secretaria Municipal e 02 ONGs e Universidade em Goiânia em prol da
promoção da equidade racial, atingindo 832 discentes da Educação de Jovens e
Adultos sendo agentes sociais e: secretários/as, presidente, Superintendente
municipais e outras pessoas da gestão. Foram responsáveis por ministraram a
oficina representando a ONG Mulheres Negras Dandara no Cerrado a Fábia Cristiani
Marçal Albino (pedagoga), Marta Cezaria de Oliveira (Bióloga), Mariana Pereira
Cunha (Doutora Antropóloga/Pesquisadora/Professora), Anadir Cezario de Oliveira
(Assistente Social), Liliam Moreira Maia da Costa (Assistente Social), Ariandeny
Furtado (nutricionista) e Elizabeth Furtado (pedagoga); a SUPPIR Dilmo Luiz
Vieira (historiador), Watussi Virginia Santiago (Superintendente da Igualdade
Racial), Ana Cláudia (estudante, militante LGBTT, Coletivo
Quilombo/UFG e SUPPIR), Almir
da Mata (Assistente Social), e Arilene Martins de Souza (Educadora) o que
contou com o apoio da na Equipe de Formação/capacitação Marcos Dantas de Souza
(Psicólogo), Ariana Letícia Oliveira Tozzatti (Fotógrafa) , Carlos Junior (Fotógrafo).
A
operacionalização das oficinas, aconteceram na ONG Dandara, com a organização
das pastas, fichas, dos recursos materiais (cartolinas, canetinhas, folha
branca, cola, tesoura); banners e recursos áudio-visual (notebook, data-show e
caixa de som), além do preparo do lanche.
As
oficinas vem ocorrendo de forma expositiva e dialogada, o que possibilita as
trocas, os saberes, a inter-relação entre o conhecimento popular e científico,
o protagonismo das (os) discentes na problematização das iniqüidades raciais e
os desafios para a promoção da equidade racial e igualdade de direitos a
população negra.
Ocorre em 5 momentos, no primeiro há a entrega
dos materiais e a apresentação do cronograma da oficina e das oficineiras (os);
o segundo há exposição dos objetivos/atuação da ONG e a explicação do
preenchimento e importância da “Ficha de Inscrição” e da “Lista de Chamada”; o
terceiro é realizada dinâmica de socialização com as (os) discentes onde
através da percepção das características fenotípicas do próprio corpo propõe a
intersecção com a necessidade em reconhecer e respeitar as diferenças
étnico-raciais; o quarto ocorre de forma expositiva e dialogada onde contextualiza-se
a dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades
raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no
cotidiano da sociedade brasileira; o quinto é aberto para questionamentos e
para findar é servido o lanche e tirada a fotografia com todas (os) as (os)
discentes e realizada a avaliação, com uma amostra de discentes.
Nota-se
a importância em dar continuidade a atividades que transcendam o essencialismo científico eurocêntrico e o racismo
institucional, permitindo que a história seja contada por sua/seu protagonista,
corroborando com um olhar real com significado, o que permitirá a comunidade
escolar transitar pelo contexto social, histórico e cultural diaspórico
Africano e Afro-brasileiro, como forma de potencializar nossa negra identidade;
sendo a oficina uma das estratégias de materializar a promoção da equidade
racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial
material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade.
Local: Escola Municipal Frei Nazareno Confaloni
Horário: 18h às 22h
Endereço: Rua U-64
nº 141 – Setor União, Goiânia-GO
Nº de participantes: 45 pessoas
O Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado vem desenvolvendo
as oficinas de Capacitação de gestores públicos e agentes sociais que é um Contrato
junto a Superintendência de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Secretaria
Municipal de Direitos Humanos e Ações Afirmativas da prefeitura de Goiânia vem
desenvolvendo o Convênio
Nº 782797/2013 – SEPPIR/PR o qual tem por finalidade
propor, acompanhar e coordenar a execução de planos, programas, projetos
voltadas para as políticas de promoção da igualdade racial e garantia de defesa
de direitos da população negra e os grupos étnico-raciais historicamente
descriminados.
Realiza a capacitação, formação de
servidores/as públicos municipais tendo como objetivo a garantia de prestação
de bons serviços aos demandatários das políticas públicas oferecidas pelo
município, com objetivo estratégico de eliminar práticas e comportamentos
discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, a falta de atenção, do
preconceito ou de estereótipos racistas que colocam em desvantagem às pessoas
por sua cor, cultura, origem religiosa, étnica ou opção sexual.
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