Dia: 19/09/2015
Local: CESAM
Horário: 18h às 22h
Endereço: Alameda
dos Buritis ,485, Setor Oeste, Goiânia-GO
Nº de
participantes: 40 pessoas
O Grupo de Mulheres Negras Dandara
no Cerrado, organiza o espaço para acolher os alunos e servidores da escola com
muita beleza, com tecidos, banner, exposição de livros e os materiais pedagógicos.
Registro do Evento:
Para iniciar a oficina, após apresentação da
equipe executora, o preenchimento da ficha de inscrição/lista de chamada e
entrega das camisetas, foi realizada uma atividade em grupo, coordenada pelo
Marcos Dantas, onde dividiu a turma em duas filas (indianas) e em duplas, o que
possibilitou (re)conhecer a trajetória/história de cada uma/um, bem como
transcender as características fenotípicas, possibilitando um “olhar integral
dx outrx”.
Marcos
Dantas fala sobre o corpo que fala.
Sobre nossa identidade trazendo a tona a nossa história que é de Reis e
rainhas e que nada nem o preconceito, nem o racismo e mesma as diferenças pode
apagar a nossa história de luta diária em prol da igualdade racial.
Realizou-se
no dia 19 de setembro de 2015 a oficina no em prol da promoção da equidade
racial na II Formação Continuada de Educadorxs na Oficina formativa agentes
sociais do CESAM GO. Na equipe executora foi composta pela Marta Cezaria de
Oliveira (Bióloga, MJC e ONG/Dandara), Ariandeny Furtado (nutricionista e
ONG/Dandara), Marcos Dantas (psicólogo), Ariana Tozzeti (fotógrafa e movimento
feminista), Dilmo Luiz Vieira (apresentante da SUPPIRGYN), Equipe de
Capacitação, que contou com o apoio da também Rosana Cristina Santana Santos
(Assistente Social, da ONG/Dandara), Rosângela (cirurgiã dentista) e funcionárias
do CESAM.
Grupo de adolescentes e jovens apresentou na
abertura da oficina uma Dança Afro com muita concentração e determinação em
tudo que iam fazendo acontecer na dança. Cada passo dançado era a maior
animação.
A dança faz a integração entre servidores/as
e alunos do CESAM na oficina de Capacitação de agentes sociais.
A juventude e os
adolescentes balançaram o espaço cultural da oficina
O corpo parece mola e
fala por si próprio.
Posterior a atividade houve apresentação que
enfatizou a cultura, a musicalidade, a gestualidade da cultura Africana e
Afro-brasileira, através de um grupo de jovens oriundos de um dos projetos do
CESAM GO.
Apos apresentação, Ariandeny Furtado apresentou os dados que mostra como se da o processo do racismo na sociedade e quais caminhos vem sendo sugeridos para combate-lo.
Ajudou a perceber a luta pela equidade racial
Artes vinda do Timor Leste
Exposição dialogada
Ariandeny furtado fazendo a exposição do tema
do dia na oficina de capacitação. Muito dialogo e debate.
Muita conversa e diálogos que ajuda a entender melhor as questões raciais no Brasil
Foi uma oficina que tínhamos como objetivo
falar para professores, educadores, pessoal administrativos, coordenadoras/es e
isso foi possível.
Exposição dos materiais didáticos.
O segundo momento foi realizado de forma
expositiva e dialogada. Houve a exposição do vídeo da “campanha por uma
infância sem racismo”, o que culminou na problematização das conseqüências das
iniqüidades raciais na infância e nos demais ciclos de vida, junto xs
educadorxs.
Marta Cezaria ressaltou a necessidade em ter,
respeitar e valorizar a identidade negra, de modo a transcender a matriz
européia, reconhecendo a indígena e a negra, no processo de construção
identitária individual e Brasileira.
Aproveitou para falar
sobre as ações afirmativas e cotas raciais.
Houve pausa para o café da manhã. Ao retornar
foi dado prosseguimento a problematização, ressaltando os indicadores sociais e
demais inquéritos nacionais/mundiais sobre a caracterização da raça branca e
negra e o usufruto ou não dos Direitos Humanos e acesso as políticas públicas.
Marcos Dantas e Dilmo Luiz encenaram
situações que enfatizavam as diferenças nos papeis sociais e no acesso a
educação/mercado de trabalho/psique de um jovem negro e um jovem branco, com a
mesma condição socioeconômica
O debate se deu de forma construtiva, porém
há dificuldade de alguns educadorxs compreenderem e/ou aceitarem os dados
apresentados, insistindo na questão essencialista de “classe” e não de raça.
Verificando essa dificuldade onde essxs
educadorxs ao invés de atuarem em prol da promoção da equidade racial, estavam
legitimando o racismo e de forma institucional;
Pela oficina foi possível potencializar as
trocas, os saberes, vivências na perspectiva étnico-racial em prol de ações da
promoção da equidade racial.
Para finalizar a oficina a Marta Cezária
contextualizou o motivo do nome da ONG, apresentando “quem foi Dandara” e sua
importância enquanto símbolo de referência e resistência para o movimento negro
e sociedade.
Percebeu-se a necessidade de desmistificar,
desconstruir para avançar no reconhecimento do racismo, bem como seu reflexo no
processo de ensino-aprendizagem, entre xs educadorxs.
A equipe executora propôs uma nova oficina,
para que pudessem qualificar xs educadores em suas atividades profissionais. A
Rosana ficou responsável por marcar a data e organizar essa atividade dentro da
formação continuada.
O Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, organiza o espaço para
acolher os alunos e servidores da escola com muita beleza, com tecidos, banner,
exposição de livros e os materiais pedagógicos. A dinâmica foi em forma de
circulo ouviam com muita atenção toda a explicação do tema que ia sendo
apresentado
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