hoje o dia foi contemplado com duas grandes cientistas a Drª Nicéa Quintino Amauro da Universidade de Uberlândia - MG e a Drª Lucely Morais Pio, Mulher Negra quilombola do Cedro, grande representante da Rede Pacari, reside na Comunidade Quilombola do Cedro em Mineiros-GO.
Na Sede da ONG Dandara no Cerrado aconteceu no dia 12 de maio de 2018 com a presença de várias participantes na roda dos saberes tradicionais a companheira Quilombola Lucely Morais Pio convocou todos participantes a olhar o seu redor e colhesse algo para partilhar na roda.
Cada pessoa pegou algo folhas , galhos, pedras flores e foi partilhando um por vez, momento muito rico de experiencia vivenciada por todos os presentes no evento.
Crianças e adultos fizeram lindas partilhas.
Lucely foi introduzindo lentamente todas as informações do conteúdo foram sendo introduzido após as falas dos participantes.
É riqueza de mais que sai da boca de cada participantes. A gente bebe como água que mata a nossa sede....
Na roda dos saberes o aprendizado foi se dando de uma forma lúdica em que todos os presentes foram aprendendo.
...a partilha do conteúdo foi sendo apresentado de uma forma muita saborosa na fala da Lucely Morais Pio...trazendo seu conhecimento milenar.
É bom ter pessoas como Lucely Morais Pio e Nicéa Amauro conosco nesta manhã de muita partilha/encontros/trocas/ sonhos/esperança.
Poses para registrar este momento tão especial com estas mulheres que tem coragem para ouvir, aprender, escutar Lucely Morais Pio na Sede da Dandara no Cerrado.
É difícil falar o nome de todas as pessoas presentes nesta foto, mas a riqueza de sorrisos da turma de Serviço Social, o compromisso destas mulheres com a causa, com a ONG foi muito lindo.
Agora foi o momento da na segunda palestrante do dia foi com a Drª Nicéa Amauro com sua espontaneidade foi construindo novamente o segundo momento do nosso dia com muito saber e domínio sobre a importância da mulher negra enquanto cientista.
Grande mulher que traz consigo a força da oratória e fala com muita propriedade do assunto. Cientista que acredita que mulheres negras são capazes sim e que vivenciam muitos momentos do racismo, do machismo, mas nós podemos muito mais que o racismo, muito mais que o machismo e é por que estamos aqui.
Conheça um pouquinho mais quem é Nicéa Amauro:
Possui bacharelado em Química pela Universidade de São Paulo
(USP) desenvolvida no Instituto de Química de São Carlos - IQSC concluída no
ano de 2001. Doutora e Mestre em Ciências nesta mesma instituição, tendo
analisado a compreensão do conhecimento químico nas provas dos concursos
vestibulares da FUVES/USP, COMVEST/UNICAMP, assim como as provas de
conhecimento específicos das áreas de Ciências Biológicas e Ciências Exatas do
concurso vestibular da VUNESP/UNESP entre os anos de 1998 e 2008, assim como do
ENEM. Atualmente é Professora Adjunta, nível 3, da Universidade Federal de
Uberlândia (UFU), lotada no Instituto de Química, aonde é coordenadora de área
do sub-projeto interdisciplinar do campus Santa Mônica sobre educação para as
relações étnico-racial e orientadora no Programa de Pós-graduação em Ensino de
Ciências e Matemática (PPGECM) e do Programa de Pós-graduação em Química da
Universidade Federal de Uberlândia (PPQUI). É Editora Chefe da Revista da
Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) ? Revista da ABPN ? (ISSN
2177-2770). Realiza pesquisas nas áreas: avaliação e currículo; experimentação;
mediação didática; formação de professores e educação ambiental.
Atua na área de Educação em Química, com ênfase principalmente nos seguintes temas:
•Educação em Química
•Currículo e Avaliação
•Formação de Professores
•Currículo e Avaliação
•Formação de Professores
Falou também sobre sua família, sua trajetória até chegar aqui. Foi um de muito trabalho, partilhas e vivências que enriquece a vida e a caminhada da Ciências nas Exatas.
O debate nas duas seções de falas foi muito rico deixando as/os participantes mais comprometidas com esta área da educação
A cada momento o público bebia mais da fala das companheiras
Iniciamos com roda de conversa e finalizamos com roda de conversa.
Registro e mais registro desta riqueza do dia.
Não dá para escrever tudo que vivenciamos neste dia aqui na sede da Dandara no Cerrado. Mas uma coisa fica que toda esta busca que o Investiga Menina nos chamou a olhar e sentir, no´s estamos vivenciando a cada encontro que acontece aqui ou no Colégio Estadual Solon Amaral
Lucely e Anadir Cezario contemplando esse momento
Acolhimento e dedicação é tudo que vai acontecendo ao longo do nosso dia.
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