A Abertura do I Seminário Elas nas Exatas aconteceu no Auditório do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro no dia 19 de março de 2018 com a participação de todos os 10 grupos apoiados no projeto 2018 e os grupos do projetos apoiados em 2017 tendo a presença da organizações apoiadoras do projetos.
O 1º Seminário Elas nas Exatas anfitriará diálogos entre especialistas, estudantes e gestores em educação sobre a importância da promoção da equidade e do enfrentamento das desigualdades e das discriminações de gênero como elementos fundamentais a serem considerados nas políticas públicas educacionais.
Até pouco tempo atrás a questão da inserção das jovens estudantes nas carreiras de ciências exatas era pouco explorada no cotidiano escolar. Contudo, pelo surgimento de iniciativas como o Edital Gestão Escolar para Equidade: Elas Nas Exatas e de outras diversas ações o tema tem ganhado repercussão nacional. Coletivos de jovens estudantes tem ganhado visibilidade, a imprensa tem dado espaço para o tópico e tem surgido campanhas para estimular o interesse da sociedade e das meninas pelas áreas STEM (Science, Technology, Engineering and Matematics).
O evento incidiu no campo da educação pública, em especifico no avanço de uma agenda que fortaleça o interesse, a participação e a permanência de jovens nas ciências.
O Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado foi representado pela Marta Cezaria de Oliveira, Pela Anna Maria Canavarro Benite pela Dandara e LPEQI/UFG e o Ludwaler Rodrigues da Silva Diretor do Colégio Estadual Solon Amaral do Conjunto Vera Cruz II representando o Projeto "Investiga Menina".
O projeto "Investiga Menina!" visa promover ações coletivas para o beneficio da comunidade escolar, visando proporcionar experiências e informações sobre as contribuições das mulheres para a criação de recursos científicos e tecnológicos. Serão desenvolvidos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) sobre a história de mulheres cientistas contemporâneas, intervenções pedagógicas com rodas de conversa e e vivências interculturais em que as estudantes terão contato com cientistas e pesquisadoras. Mar em torno do Museu do Amanhã com sua plantação natural Salsa -da-Praia.
Mesa de abertura composta por Suze Clementino - ELAS Fundo de Investimento Social; Nadine Gasman - ONU Mulheres; Ricardo Henriques - Instituto Unibanco ; Sandra Unbehaum - Fundação Carlos Chagas
A fala de acolhida na Abertura do evento foi feita por Suze Clementino Presidenta do Fundo Elas dando as boas vindas a todas as participantes e escolas presente. Em seguida ouvimos a fala dos apoiadores Fundação Carlos Chagas, UNIBANCO, ONU Mulheres falando da importância deste momentos onde 10 novos projetos vão discutir e debater a importância de mulheres nas Exatas.
Acompanhados de Suze Clemetino o representante Ricardo Henrique do UNIBANCO, Sandra Unbehaum da Fundação Carlos Chagas e Nadine Gasman da ONU Mulheres. Na Mesa de abertura .
A ONU Mulheres é a nova liderança global em prol das mulheres e meninas. A sua criação, em 2010, foi aplaudida no mundo todo e proporciona a oportunidade histórica de um rápido progresso para as mulheres e as sociedades. A ONU Mulheres trabalha com as premissas fundamentais de que as mulheres e meninas ao redor do mundo têm o direito a uma vida livre de discriminação, violência e pobreza, e de que a igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento.
Os Estados-Membros da ONU e os ativistas dos direitos das mulheres se uniram para criar a ONU Mulheres. Eles reconheceram que tornar as questões de gênero e igualdade reais nas vidas de mulheres e meninas demandava uma organização com alcance mundial, além de uma experiência consolidada e de consideráveis recursos. Por um tempo longo demais, as mulheres foram forçadas a permanecer à margem nas questões de liderança política, segurança em zonas de conflitos, proteção contra a violência e acesso aos serviços públicos. Hoje, as mulheres precisam estar no centro das decisões como líderes, defensoras e agentes de mudanças.
A ONU Mulheres está surgindo a partir de um forte embasamento, pela fusão de quatro organizações da ONU com um sólido histórico de experiência em pesquisa, programas e ativismo em quase todos os países. Essas organizações incluem a Divisão da ONU pelo Avanço das Mulheres, o Instituto Internacional de Pesquisa e Treinamento pelo Avanço das Mulheres, o Escritório da Assessora Especial para Questões de Gênero e o Avanço das Mulheres, e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres.
A ONU Mulheres defende a participação equitativa das mulheres em todos os aspectos da vida e enfoca cinco áreas prioritárias:
- Aumentar a liderança e a participação das mulheres;
- Eliminar a violência contra as mulheres e meninas;
- Engajar as mulheres em todos os aspectos dos processos de paz e segurança;
- Aprimorar o empoderamento econômico das mulheres;
- Colocar a igualdade de gênero no centro do planejamento e dos orçamentos de desenvolvimento nacional.
A ONU Mulheres apoia os Estados-membros da ONU no estabelecimento de padrões globais para alcançar a igualdade de gênero e trabalha junto aos governos e à sociedade civil para formular leis, políticas, programas e serviços necessários à implementação desses padrões. A ONU Mulheres coordena e promove o trabalho do Sistema ONU no avanço da igualdade de gênero.
As ações tomadas em 2015 resultaram nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se baseiam nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
As Nações Unidas trabalharam junto aos governos, sociedade civil e outros parceiros para aproveitar o impulso gerado pelos ODM e levar à frente uma agenda de desenvolvimento pós-2015 ambiciosa.
Na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (25-27 de setembro de 2015), os líderes de governos e de Estado de 193 países adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual contém um conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS foram construídos a partir dos resultados da Rio+20 e levam em conta o legado dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), oito metas de combate à pobreza que o mundo se comprometeu em atingir até 2015.
Em exercício desde 2014, o grupo interagencial da ONU no Brasil para a Agenda 2030 conta com a participação de membros do Governo Federal, bem como de 18 organismos do Sistema ONU: PNUD (inclusive por meio do IPC-IG), CEPAL, FAO, ONU-Habitat, ONU Mulheres, OPAS/OMS, OIT, ONU Meio Ambiente, PMA, UNAIDS, UNESCO, UNFPA, UNICEF, UNIDO, UNISDR-CERRD, UNODC, UNOPS e UNV. (Niky Fabiancic, Coordenador Residente da ONU no Brasil). Para saber mais acesse: Acesse aqui o documento clicando aqui.
Painel 1 - O cenário das politicas educacionais para o alcance da Equidade de gênero: a questão das mulheres nas ciências.
apresentar e refletir sobre o contexto internacional e nacional da participação feminina nas trajetórias STEM (Science, Technology, Engineering and Matematics) e traçar um panorama das políticas educacionais do ensino Médio para enfrentamento de tal cenário.
Tivemos como Coordenadora Katemari Rosa- UFBA; Painelistas Alice de Paiva Abreu - UFRJ e Gloria Bonder - Cátedra Regional da UNESCO sobre Mulheres, Ciências e Tecnologia
Parceria de 4 Instituições; realização de sonho conjunto; agradecer todas escolas e professores que se aderiram a esses projetos que trás em sua missão os 17 Objetivos Sustentáveis da ONU.
Escolhemos esses Objetivo 4 Educação Inclusiva; 8 Objetivo Gênero e 10 Objetivos Globais....Planeta 50/50 em 2030...
Escolhemos trabalhar neste momento com esses objetivos a seguir dentro das ações Elas nas Exatas.
Objetivo 4
Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos e todas
Objetivo 5
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
Objetivo 8
Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos e todas
A mesa do Painel 1 fez uma brilhante explanação sobre a abordagem de gênero na Educação STEM para a transformação sistêmica com Gloria Bonder.
Gênero e Ciências: Avanços e desafios. duas décadas Pensando Gênero
Painel 2 - Desigualdade de gênero na Educação. Do que estamos falando?
Refletir
sobre o que significa falar de gênero na educação, conversar sobre comportamentos
machistas e sexistas, discriminações e estereótipos, misoginia, etc., e
discutir como essas desigualdades são construídas, se expressam e por que devem
ser desconstruídas. Com Sandra Unbehaum - Fundação Carlos Chagas , Suelaine Carneiro - Geledés Instituto da Mulher Negra e Coordenadora: Rosana Heringer - UFRJ
RODA
DE CONVERSA - Experiências de ensino-aprendizagem para a equidade de gênero e a
inserção das jovens mulheres nas exatas
Dialogar sobre as experiências de jovens mulheres no campo das exatas, além de
abordar metodologias de ensino-aprendizagem que considerem a equidade (gênero,
raça e outras) como fator determinante para transformações substantivas na
educação pública brasileira com Cristina Luz - Desprograme, Fernanda Monteiro - Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia
de São Paulo , Georgina Freitas Serres - Engenheiras da Borborema, Márcia Barbosa - UFRGS , Natália Oliveira - UFPE e Coordenadora: Sabine Riguetti
Registrando nossa presença com a Cientista e amiga Katemari, Rosa Anita Canavarro Benite Marta Cezaria
Registrando nossa presença com o Diretor do Colégio Solon Amaral , Goiânia-GO Ludwaler Rodrigues da silva, Bióloga e Artista Natália Oliveira, a Cientista e amiga Katemari, Rosa Anita Canavarro Benite e Marta Cezaria na beleza do entardecer do Museu do Amanhã.
Apresentação de pesquisa Elas nas Ciências 10 Escolas estaduais de São Paulo.
Muita partilha dos projetos anteriores e debates.
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