Relatório
Realizado o 1º Seminário
Mulher e Democracia pelo Direito ao Trabalho, salário igual por trabalho igual
em Goiás, no auditório da Faculdade Alfredo Nasser em Aparecida de Goiânia-GO
com o apoio da prefeitura, da Superintendência da Mulher de Aparecida de
Goiânia, Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado e da ONG Mestra.
As mulheres estão organizando as fichas e cartas para distribuir aos participantes.
Iniciou-se o Seminário Pró-igualdade de Trabalho e pela Aprovação da PLC130/2011 com a apresentação da mesa, e logo depois, leitura da carta aberta que foi feita pela Fábia Cristiani, representante do coletivo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado. O seminário foi conduzido por Lidianne.
Fábia Cristiani Marçal albino do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado fez a leitura da Carta sobre o Projeto Lei para iniciar a coleta de assinatura dos presentes e foi distribuída uma copia a cada participante.
Seminário Mulher e Democracia pelo Direito ao Trabalho- Lidiane Rodrigues faz a fala de abertura do evento.
Marta Cezaria de Oliveira fez sua fala trazendo presente a realidade vivida pelas mulheres brasileiras baseada em estudos do SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia, “Nós mulheres Trabalhamos demais e temos direitos de menos!
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Nós mulheres trabalhamos muito, desde muito cedo e por toda a vida com nosso trabalho, dentro e fora de casa, geramos riquezas para a economia do País;
· Entretanto, no mundo do trabalho, somos as mais exploradas e oprimidas;
· Somos a maioria na população em situação de pobreza;
· Temos os mais baixos rendimentos na classe trabalhadora;
· Estamos nos trabalhos mais precários; informais; terceirizados sem carteira assinada;
· Somos a maioria da população desempregada e da população desempregada e da população que busca emprego;
· Temos as maiores e mais exaustivas jornadas de trabalho;
· Sofremos violência, assédio moral, assédio sexual, maus tratos físicos, exploração e até situações de escravidão (trabalho em troca de comida e moradia), sobretudo nas casas de famílias que empregam mulheres e meninas no trabalho doméstico.
Toda esta situação ameaça a nossa autonomia econômica e nos mantém dependentes, reduzindo nosso poder sobre os rumos de nossas vidas.
Foi dada a palavra pra Marta Cesária, do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado falou sobre a condição da mulher negra na sociedade, das mulheres desempregadas, da dependência financeira da luta do dia-a-dia, dos índices de violência, da desigualdade salarial uma injustiça histórica que expõe a mulher uma das violências mais sutis imposta, tirando a mulher da condição de sujeito da sua história tendo assim as mesmas informações o mesmo espaço, sendo usurpado e do significado do dia 8 de Março (Dia Internacional da Mulher).
Falou sobre ser negro,sobre o racismo institucional e o esmagamento que a mulher negra sofre na sociedade.
Chamou a atenção e pediu ao vice-prefeito Ozair José, creches setoriais 24hrs para que seja coibida a violência contra as crianças. A advogada da federação das mulheres de Goiás.
Kelly Goncalves fechou os debates falando da importância das lutas das mulheres em todos os espaços.
O Dr. Arivaldo Fernandes que é professor, advogado foi nosso então palestrante do evento e falou sobre os aspectos legais da PLC130/2011, destacando os pontos favoráveis e relevantes: “O Brasil tem uma ascendência de sociedade escravocrata” .Destacou, a “casa grande senzala”.
O papel da mulher na sociedade brasileira foi discorrido, e a importância da mulher no desenvolvimento econômico do Brasil e as limitações pela falta de responsabilidade do estado nas políticas para as mulheres como a desigualdade salarial, creches, a condição mínima das mulheres nos espaços de poderes e declarou seu total apoio a PLC130/2011.
Esteve presente Orlanis Maranhão da diretoria da CAMAP, Rosa Nunes Presidente do PRTB Mulher, José Netho Presidente do PPL-GO, Cladiomir da Secretaria de Cultura de Aparecida de Goiânia, Lidianne Rodrigues Capitã de Congada do Terno de Congo Santa Efigênia de Aparecida de Goiânia e representante das comunidades tradicionais e de matrizes africanas de Goiás, Divino Eterno diretor de desenvolvimento representando as faculdades Alfredo Nasser,
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