CARAVANA MINAS
DO ROSÁRIO- MITOS DO BRASIL CENTRAL
Local: Escola Municipal no quebra Linha - Niquelândia
dATA: 18 de abril de 2012
EVENTO: Roda de conversa com foco na Caravana Minas do Rosário
Objetivos:
·
Aprofundar debates e reflexões sobre os direitos
humanos e a discriminação étnico-racial e de gênero, Lei Maria da Penha, Lei
10.639/2003 e o Estatuto da Igualdade Racial;
·
Articular a Rede de Entidades Negras e
Quilombolas do Estado de Goiás;
·
Escuta dos Griôs da Comunidade.
Beneficiários/as do Evento:
Comunidade
Quilombola, alunos, professores/as e suas lideranças, sobretudo aquelas que
atuam com a população negra e mulheres no Município de Niquelândia - GO
Ana Jose e
Adriana Caetano ajudam os alunos/as a preencher as fichas e vão distribuindo os
materiais educativos no inicio do evento.
Iniciamos com
uma dinâmica de apresentação e em seguida fizemos a palestra sobre os temas a
serem debatidos. Foi muita riqueza e informação levada e trazida pelo Grupo
Dandara no Cerrado e o Fórum Nacional de Mulheres Negras.
Usamos dinâmica de trabalho em grupo, pois os alunos eram todos
adolescentes e todos/as professoras/ES e diretor estavam participando do
evento. Falamos do processo dos dois projetos desenvolvidos nesta região e
informamos sobre o encontro estadual que iria acontecer em maio.
Dividimos o
pessoal em grupos formados pelas cores afro para misturar bem os alunos e cada
professor acompanhou o grupo, pois para muitos o tema era desconhecido. A forma
de apresentação do conteúdo seria a partir da criatividade do grupo.
O Grupo da Lei 10.639/2003 - Ensino das relações Étnico-raciais –
História Afro brasileira e Africana. A dinâmica constou de leitura em grupo
sobre o texto da apresentação da página 7 do documento sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileiras e Africana, Brasília, outubro de 2004 (SEPPIR E MEC) para
entender o processo do Ensino para a Comunidade negra no Brasil Colônia,
Império e República. Vendo o processo de conquistas, avanços e desafios. Apresentaram
em forma de teatro mostrando como se dá o processo de discriminação nas salas
de aulas, na escola e na sociedade e o que precisamos fazer, pois racismo é crime. O trabalho do grupo
ficou muito bem elaborado, pois havia uma professora (Dilamar Nunes) quilombola
que já vem acompanhando há bastante tempo todas as ações afirmativas na área
das comunidades quilombolas e na educação. Viram que precisamos avançar nos
direitos humanos destas comunidades.
Grupo da Lei Maria da Penha – Lei 11.340/2006 – Este grupo
trabalhou a partir da leitura e do contato com a Cartilha da Lei Maria eles
conseguiram ligar a vida das famílias e algumas coisas que estão na Lei e viram
que toda forma de discriminação contra as mulheres, especialmente com as
mulheres negras tem lei para poder defendê-las. Mas é preciso conhecimento e
políticas públicas para que elas sejam bem atendidas e tenham coragem de denunciar.
Mostraram a apresentação do grupo em forma de teatro e musica cartazes o
resultado do trabalho em grupo.
O Grupo que trabalhou a
história dos quilombos partiram da leitura do Livreto do Parque Memorial dos
Palmares, alagoas- Brasil. Muitos olharam as gravuras da vida em um quilombo,
costumes, casas, a divisão do Memorial tentando entender cada espaço e a beleza
que é este lugar. A apresentação eles
tentaram reproduzir o espaço partindo de um pano grande e eles todos em volta
falando sobre o que descobriram e achavam de uma comunidade quilombola. Outros
desenharam, pois não queria falar, mas quando viu os colegas falando também
quiseram falar do seu desenho e do que aprendeu neste encontro.
Foi um grupo bem demorado, pois tinha tanta coisa para falar sobre
tudo que havia visto que foi preciso sentar no chão para agüentar a
apresentação.
O Grupo que trabalhou o material educativo “as mulheres e as
cidades” ficaram bem perplexo com a
leitura dos 4 textos. Primeiro eles dividiram o grupo em 4 subgrupo e depois
juntaram para preparar a apresentação final, mas todos queriam a história que o
outro grupo havia lido e debate foi longo no grupo e muita riqueza para a
apresentação no plenário do grupão, foi o último a apresentar para debater com
todos.
Abrimos espaços para que todos do grupo pudesse falar sobre as
apresentações que acabaram de ver e foi muito importante a facilidade de
entendimento destes alunos e o interesse dos/as professoras/ES.
Ao terminara apresentação dos grupos Marta Cezaria de Oliveira, Ana Jose Alves e Dilamar Nunes, falamos um pouco da importância destas formações, pois em pouco tempo vivemos um processo de muita informação e riqueza de conteúdo para os professores/as e os alunos.
Na roda dos sonhos saímos em caminhada no pátio da escola fazendo
um grande caracol e mostrando que a unidade é difícil, mas é preciso ir
construindo-a e depois desmanchamos o caracol para poder ver o alivio que vem
quando as coisas dão certas.
Sala de aula e o Ensino da Lei 10.639 - Ensino das Relações Étnico- raciais na escola e a história Afro Brasileira e Africana na Educação.
A dramatização de casos de racismos na escola foi muito legal, mas o melhor foi as saídas encontradas pelo grupo de trabalho
Desde a situação da violência vivenciada nas famílias, violência racial vivenciada em vários espaços, mas também as Leis que já existem para nos proteger. Precisa de conhecimento sobre direitos.
A Lei Maria da Penha teve muito para partilhar, encenar e cantar
O grupo teve muita clareza sobre a questão aprofundada e fez questão dar bastante contribuição na questão em pauta
Com frases e cartazes o grupo encerrou sua apresentação falando dos direitos humanos e a moradia para poder ter mais vida e dignidade, especialmente o povo negro.
o chão foi o limete para a partilha que seria lida , mas cada aluno quis falar do que aprendeu e entendeu na caminhada e luta do Quilombo dos Palmares e no dia de hoje dels nestas comunidades aqui.
a roda do Quilombol de Palmares marcou o final das apresentações com muita partilha e experiências e descobertas pelos/as alunos/as.
Jovens e professores tarabalharam bastante e puderam ensinar e aprender através das dinâmicas em grupos.
a Plateia, ouve me silêncio cada apresentação, pois teve teatro, música, cenas mudas e com falas e muitas formas de criatividade em cada grupo que apresentou o seu tema.
Cada grupo com sua criatividade
O debate foi muito bom quase que ninguèm queria ir almoçar,
Então convidamos cada líder do grupo para trazer de volta as cores e fazermos uma grande roda onde todas e todos dá sua colaboração para a construção de tudo que ouvimos, pois se ficar só no papel nada vai mudar – é preciso lutar, caminhar, ir em busca, não ter medo e continuar sonhando com o mundo que queremos viver.
As cores aqui reforça a luta pelo enfrentamento do racismo e sexismo
Em roda professoas/es, alunas/os e a comunidade partilham suas experiências
Aqui temos os materiais que nos ajudam a aprofundar a luta pela CASA, espaço que é seu, não importa se tem teto ou não, mas este espaço é a conquista da liberdade!
Os Materiais sobre esse plano que ajuda a orientar como trabalhar a Educação para as relações étnicos raciais nas escolas e comunidades quilombolas
Não podemos
perder o foco do que sonhamos, temos que ir a luta e buscar sempre
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