sábado, 20 de julho de 2024

13/07/2024 Feijoada da Sustentabilidade - julho das Pretas 2024


É assim que começamos nosso dia com muito acolhimento e alegria

FEIJOADA AS SUSTENTABILIDADE - Aconteceu no  sábado,  dia 13 de julho, a partir de 12h, é mais uma edição da Feijoada da Sustentabilidade no Julho das Pretas, na sede da ONG Grupo de Mulheres Negras Dandar no Cerrado, localizado na Rua C-176, Nº 717, Qd. 424, Lt. 21, Jardim América.  Celebrando as conquistas e vitórias das mulheres negras e refletindo passos novos para a caminhada mesmo com muitos desafios a serem enfrentados por nós.

25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia de Tereza de Benguela.


Aqui é perto das panelas

Aqui nos abraçando para ter forças pra continuar a caminhada.

Espaços acolhedor

Nossa história começou em 1995 e vamos sempre fazendo diálogos sobre esse dia.


Porque o dia 25 de julho é importante? 25 de Julho Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Essa data relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero

Em 25 de julho também é celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher NegraEla foi uma líder quilombola na Região Centro Oeste de destaque que resistiu à escravidão durante duas décadas no século XVIII, lutando pela comunidade negra e indígena que vivia sob sua liderança. No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.

O que é o Julho das Pretas? Repetindo o tema de 2023, o Julho das Pretas deste ano tem como foco a mobilização para a 2ª Marcha Nacional de Mulheres Negras, que acontecerá em novembro de 2025, com 1 milhão de mulheres negras em Brasília.

No dia 25 de julho se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha em homenagem a luta e a resistência das mulheres negras. No Brasil, a data também é uma homenagem à Tereza de Benguela, conhecida como “Rainha Tereza”, que viveu no século XVIII, no Vale do Guaporé (MT), e liderou o Quilombo de Quariterê. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, incluindo indígenas. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Tereza foi morta após ser capturada por soldados.

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e teve origem durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. O evento reuniu mais de 300 representantes de 32 países para compartilhar suas vivências, denunciar as opressões e debater soluções para a luta contra o racismo e o machismo.

A data no calendário de lutas das Mulheres Negras, trazem visibilidade à luta das mulheres negras em defesa de direitos e contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo.

Violência e invisibilidade - A mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de feminicídio, das violências doméstica e obstétrica e da mortalidade materna, além de estar na base da pirâmide socioeconômica do país. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que produz o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, confirmam essa triste realidade. Das 1.341 mulheres vítimas de feminicídio em 2021, 62% negras. Já nas demais mortes violentas intencionais, 70,7% são negras e apenas 28,6% são brancas. Conforme o levantamento, demais estudos ainda devem ser realizados para aprofundar o fenômeno, entretanto, levanta-se a hipótese de que as autoridades policiais enquadram menos os homicídios de mulheres negras como feminicídio.

Marcha das Mulheres Negras - Após dois anos de pandemia da Covid-19, na segunda-feira (25), a Marcha das Mulheres Negras volta a ocupar as ruas com o lema “Nem fome, nem tiro, nem cadeia, nem Covid: Parem de nos matarMulheres Negras nas ruas e nas urnas para derrotar o fascismo, o racismo, a LGBTfobia e o genocídio! Por comida, emprego, educação, saúde e demarcação das terras quilombolas e indígenas! Por nós, por todas nós, pelo Bem Viver! ”.

 

São momentos de muita reflexão e celebração
Amizade e compromisso com a luta














A Neuza que ela sonhou em receber de volta sua foto. Aqui esta ela e a Lucilene Kalunga.. Ficaram lindas.























É aniversario desta grande guerreira e hoje não esta na feijoada, mas mesmo assim celebramos seu dia.
Parabéns e muita alegria na festa vida com saúde e realizações Rozangela Di Biagi




























 

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