Relatório das ações do projeto da oficina de capacitação de gestores públicos e
agentes sociais.
Dia: 20/10/2015
Local: Escola Municipal João Paulo I
Horário: 08h às 17h
Endereço: Rua C-169
Q. 415 nº 1595, Setor Jardim América, Goiânia-GO
Nº de participantes: 48 pessoas
Registro do Evento:
Foi realizada oficina em prol da promoção da equidade racial, no dia 20/10/2015 das 18h ás 22h na Instituição de Ensino Escola Municipal João Paulo I, com 48 discentes da Educação de Jovens e Adultos. Ministraram a oficina representando a ONG Mulheres Negras Dandara no Cerrado a Fábia Cristiani Marçal Albino (pedagoga); Equipe de Capacitação Marcos Dantas de Souza (psicólogo).
A
operacionalização da oficina, aconteceu na ONG Dandara, com a organização das
pastas, fichas, dos recursos materiais (cartolinas, canetinhas, folha branca,
cola, tesoura); banners e recursos áudio-visual (notebook, data-show e caixa de
som). Houve o preparo do lanche sendo este acondicionado em recipientes
próprios para armazenamento e transporte. Todas as responsáveis e responsáveis
se encontraram e foram juntas (os) a instituição de ensino.
A
oficina se deu em 5 momentos, no primeiro houve apresentação do cronograma da
oficina e das oficineiras (os); o segundo houve a apresentação da ONG e a
explicação de como e da importância em preencher a “Ficha de Inscrição” e a “Lista de Chamada”; O terceiro foi
realizada dinâmica de socialização com as (os) discentes onde através da
percepção das características fenotípicas do próprio corpo houve a intersecção
com a necessidade em reconhecer e respeitar as diferenças;
Foi exibido o filme Diz Ai para abrir o
dialogo com os participantes.
O
quarto ocorreu de forma expositiva e dialogada onde contextualizou-se a
dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades
raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no
cotidiano da sociedade brasileira;
O
quinto foi aberto para questionamentos e para findar foi entregue o material
educativo, servido o lanche, tirada a fotografia com todas (os) as (os)
discentes e realizada a avaliação com uma amostra de discentes. As fichas foram
preenchidas individualmente e com o auxílio, quando necessário, das
representantes da ONG Dandara.
A
oficina contou com a participação das (os) discentes, onde foi possível
perceber a deficiência no processo de ensino-aprendizagem, onde muitas (os)
demonstraram dificuldade de preencher a ficha/lista e de compreender o “quesito
cor/raça” enquanto identidade individual/coletiva. Poucos educadores (as)
estiveram presentes, não houve acompanhamento de representantes da equipe
diretiva.
Nota-se
a importância em dar continuidade a atividades que transcendam o essencialismo científico eurocêntrico e o racismo
institucionalizado, permitindo que a história seja contada por sua/seu
protagonista, corroborando com um olhar real com significado, o que permitirá a
comunidade escolar transitar pelo contexto social, histórico e cultural
diaspórico Africano e Afro-brasileiro, como forma de potencializar nossa negra
identidade;
sendo a oficina uma das estratégias de promoção da equidade racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade.
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