sexta-feira, 13 de novembro de 2015

20-10-2015 Oficina na Escola Municipal João Paulo I


Relatório das ações do projeto da oficina de capacitação de gestores públicos e agentes sociais.
Dia: 20/10/2015
Local: Escola Municipal João Paulo I
Horário: 08h às 17h
Endereço: Rua C-169 Q. 415 nº 1595, Setor Jardim América, Goiânia-GO
Nº de participantes: 48 pessoas

Registro do Evento:

Foi realizada oficina em prol da promoção da equidade racial, no dia 20/10/2015 das 18h ás 22h na Instituição de Ensino Escola Municipal João Paulo I, com 48 discentes da Educação de Jovens e Adultos. Ministraram a oficina representando a ONG Mulheres Negras Dandara no Cerrado a Fábia Cristiani Marçal Albino (pedagoga); Equipe de Capacitação Marcos Dantas  de Souza (psicólogo). 

A operacionalização da oficina, aconteceu na ONG Dandara, com a organização das pastas, fichas, dos recursos materiais (cartolinas, canetinhas, folha branca, cola, tesoura); banners e recursos áudio-visual (notebook, data-show e caixa de som). Houve o preparo do lanche sendo este acondicionado em recipientes próprios para armazenamento e transporte. Todas as responsáveis e responsáveis se encontraram e foram juntas (os) a instituição de ensino.    


A oficina se deu em 5 momentos, no primeiro houve apresentação do cronograma da oficina e das oficineiras (os); o segundo houve a apresentação da ONG e a explicação de como e da importância em preencher a “Ficha de Inscrição”  e a “Lista de Chamada”; O terceiro foi realizada dinâmica de socialização com as (os) discentes onde através da percepção das características fenotípicas do próprio corpo houve a intersecção com a necessidade em reconhecer e respeitar as diferenças;

Foi exibido o filme Diz Ai para abrir o dialogo com os participantes.

O quarto ocorreu de forma expositiva e dialogada onde contextualizou-se a dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no cotidiano da sociedade brasileira; 

O quinto foi aberto para questionamentos e para findar foi entregue o material educativo, servido o lanche, tirada a fotografia com todas (os) as (os) discentes e realizada a avaliação com uma amostra de discentes. As fichas foram preenchidas individualmente e com o auxílio, quando necessário, das representantes da ONG Dandara. 
A oficina contou com a participação das (os) discentes, onde foi possível perceber a deficiência no processo de ensino-aprendizagem, onde muitas (os) demonstraram dificuldade de preencher a ficha/lista e de compreender o “quesito cor/raça” enquanto identidade individual/coletiva. Poucos educadores (as) estiveram presentes, não houve acompanhamento de representantes da equipe diretiva.  


 Nota-se a importância em dar continuidade a atividades que transcendam o essencialismo científico eurocêntrico e o racismo institucionalizado, permitindo que a história seja contada por sua/seu protagonista, corroborando com um olhar real com significado, o que permitirá a comunidade escolar transitar pelo contexto social, histórico e cultural diaspórico Africano e Afro-brasileiro, como forma de potencializar nossa negra identidade; 
sendo a oficina uma das estratégias de promoção da equidade racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade.   



















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