Divulgação das
Oficinas de capacitação de gestores públicos e agentes sociais no município de
Goiânia.
Teve
inicio em 2014 e hoje tem uma larga e extensa agenda de eventos de capacitação,
sendo ainda a maioria no período noturno e com as secretarias municipais no
período diurno e vespertino, sendo 4 horas de evento.
Portanto o Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado que foi contratada para coordenar as oficinas de capacitação, esta divulgando algumas ações de capacitação que vem sendo realizadas em vários bairros e setores de Goiânia.
A Superintendência de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SUPPIRGYN da Secretaria Municipal
de Direitos Humanos e Ações Afirmativas da
prefeitura de Goiânia tem por finalidade propor, acompanhar e coordenar a
execução de planos, programas, projetos voltadas para as políticas de promoção
da igualdade racial e garantia de defesa de direitos da população negra e os
grupos étnico-raciais historicamente descriminados.
Realiza a capacitação,
formação de servidores/as públicos municipais tendo como objetivo a garantia de
prestação de bons serviços aos demandatários das políticas públicas oferecidas
pelo município, com objetivo estratégico de eliminar práticas e comportamentos
discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, a falta de atenção, do
preconceito ou de estereótipos racistas que colocam em desvantagem às pessoas
por sua cor, cultura, origem religiosa, étnica ou opção sexual.
No mês
de agosto foram realizadas 12 oficinas em 09 Escolas Públicas Municipais 01
Secretaria Municipal e 01 Autarquia Municipal de Goiânia em prol da promoção da
equidade racial, atingindo 612 discentes da Educação de Jovens e Adultos e
secretarias municipais: secretários/as, presidente, Superintendente municipais.
Foram responsáveis por ministraram a oficina representando a ONG Mulheres
Negras Dandara no Cerrado a Fábia (Cristiani Marçal Albino (pedagoga), Marta
Cezaria de Oliveira (Bióloga), Anita Canavarro Benite (Doutora em Química/Pesquisadora/Professora),
Anadir Cezario de Oliveira (Assistente Social), Vera Lucia dos Santos Lima
(Artesã), Liliam Moreira Maia da Costa
(Assistente Social), Ariandeny Furtado (nutricionista) e Elizabeth Furtado
(pedagoga); a SUPPIR Dilmo Luiz Vieira (historiador) e Arilene Martins (Educadora)
o que contou com o apoio da na Equipe de Formação/capacitação Marcos Dantas de
Souza (Psicólogo), Ariana Letícia Oliveira Tozzatti (Fotógrafa) , Carlos Junior
(Fotógrafo). (psicólogo).
A
operacionalização das oficinas, aconteceram na ONG Dandara, com a organização
das pastas, fichas, dos recursos materiais (cartolinas, canetinhas, folha
branca, cola, tesoura); banners e recursos áudio-visual (notebook, data-show e
caixa de som), além do preparo do lanche.
As
oficinas vem ocorrendo de forma expositiva e dialogada, o que possibilita as
trocas, os saberes, a inter-relação entre o conhecimento popular e científico,
o protagonismo das (os) discentes na problematização das iniqüidades raciais e
os desafios para a promoção da equidade racial e igualdade de direitos a
população negra.
Ocorre em 4 momentos, no primeiro há a entrega
dos materiais e a apresentação do cronograma da oficina e das oficineiras (os);
o segundo há exposição dos objetivos/atuação da ONG e a explicação do
preenchimento e importância da “Ficha de Inscrição” e da “Lista de Chamada”; o
terceiro é realizada dinâmica de socialização com as (os) discentes onde
através da percepção das características fenotípicas do próprio corpo propõe a
intersecção com a necessidade em reconhecer e respeitar as diferenças
étnico-raciais; o quarto ocorre de forma expositiva e dialogada onde contextualiza-se
a dimensão político-cultural da Diáspora Africana no Brasil, as iniquidades
raciais, o racismo e o racismo institucionalizado nas práticas e concepções no
cotidiano da sociedade brasileira; o quinto é aberto para questionamentos e
para findar é servido o lanche e tirada a fotografia com todas (os) as (os)
discentes e realizada a avaliação, com uma amostra de discentes.
Nota-se
a importância em dar continuidade a atividades que transcendam o essencialismo científico eurocêntrico e o racismo
institucional, permitindo que a história seja contada por sua/seu protagonista,
corroborando com um olhar real com significado, o que permitirá a comunidade
escolar transitar pelo contexto social, histórico e cultural diaspórico
Africano e Afro-brasileiro, como forma de potencializar nossa negra identidade;
sendo a oficina uma das estratégias de materializar a promoção da equidade
racial e igualdade de direitos, ao arcabouço histórico, patrimonial
material/imaterial, cultural e artístico oriundo da negra ancestralidade.
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