A maioria da população brasileira é negra. Portanto, a PNSIPN
é uma proposta para a maioria da população brasileira.
A PNSIPN é uma proposta para o SUS!
É preciso eliminar o racismo!
É preciso uma nova gestão para o SUS: racismo faz mal à
saúde!
EXISTEM DOENÇAS QUE SÃO EVITÁVEIS
EXISTEM COMPLICAÇÕES DE DOENÇAS QUE SÃO EVITÁVEIS
EXISTEM MORTES QUE SÃO EVITÁVEIS
No entanto desigualdades no acesso às
diferentes formas de prevenção, aos serviços de saúde e a profissionais capazes
cuidar de nossa saúde sem pre-conceitos tem como resultado:
MULHERES NEGRAS TÊM MENOS ACESSO A
EXA-MES PREVENTIVO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA;
MULHERES NEGRAS RECEBE PIORES CUIDADOS NA
GRAVIDEZ E NO PARTO;
MULHERES NEGRAS MORREM MAIS E MAIS CEDO
QUE AS MULHERES BRANCAS POR DIFERENTES CAUSAS;
Mulheres negras são vítimas de racismo no
SUS.
Para mudar esta situação, a luta de
negras e negros fez com que se criasse a Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra/ PNSIPN com o objetivo de:
Enfrentar o racismo e suas consequências
para a saúde de mulheres e homens negros;
Eliminar o racismo institucional no SUS
Cuidar, com qualidade, da saúde da
população negra
Faz 7 anos que a PNSIPN foi criada. Mas até agora
os gestores do SUS não colocaram esta Política em ação, o que evidencia a força
do racismo institu-cional no Sistema Único de Saúde
27 de
outubro: Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças
Falciformes
Dados de triagem neonatal
apresentam que aproximadamente 3500 crianças brasileiras nascem com doença
falciforme todo ano, tornando a Anemia Falciforme a doença genética de maior
incidência no Brasil. No entanto é desconhecida pela maioria dos profissionais
da saúde, o teste do pezinho (exame que indica a doença) não é realizado em
todas as maternidades e hospitais.
(Saiba mais: http://www.cehmob.org.br/downloads/escola.pdf).
(Saiba mais: http://www.cehmob.org.br/downloads/escola.pdf).
O racismo e a
discriminação fazem mal à saúde!
Saúde da População
Negra é direito. O Estatuto da Igualdade Racial imprime força de lei à Política
Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Saúde da População Negra é direito, é lei. Racismo e discriminação
fazem mal à saúde. Mobilize-se. Levante essa bandeira
Representantes da Sociedade Civil e governo em Goiânia se unem para esta luta
0 Café da manhã foi a caráter.
As mulheres gestoras, sociedade civil e conselho se unem nesta campanha no Mês da Consciência Negra
27 de outubro: Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com
Doenças Falciformes
Veja quais as principais doenças
causadas pela anemia falciforme e como ela pode ser detectada nos primeiros
dias de vida.
A doença falciforme é
uma alteração genética, caracterizada pela má formação das hemoglobinas A dos
eritrócitos. Entre as doenças falciformes, as mais freqüentes são a anemia
falciforme (HbSS), a S talassemia ou microdrepanocitose e as duplas
heterozigoses, HbSC e HbSD, sendo que anemia falciforme é a mais grave e a mais
comum desse grupo. Os principais sintomas resultam da dificuldade de os
eritrócitos com hemoglobinas mutantes exercerem seu papel no transporte de
gases pelo organismo e, entre eles, estão as crises dolorosas, principalmente,
nos músculos, ossos e articulações; inchaços dolorosos na região dos
tornozelos e punhos, principalmente no início da vida; anemia crônica, devido a
destruição dos erirtócitos e icterícia.
Você sabia que a Anemia Falciforme é umas das doenças que mais
afeta a população Brasileira ?
Devido à grande
miscigenação do Brasil e, em especial a Bahia, a doença falciforme, assim como
outras doenças genéticas, puderam se estabelecer e passar adiante sua
informação genética.
A doença falciforme teve origem na África e hoje pode ser encontrada em todos os continentes devido, principalmente, à disseminação de africanos no período escravocrata. No Brasil, a imigração de negros africanos foi muito intensa, principalmente na Bahia, o que justifica a elevada presença de portadores da doença e pessoas com o traço falciforme - aqueles que têm um dos genes mutantes para a doença, mas não suficientes para a sua manifestação. Mesmo sabendo que o Brasil, principalmente a Bahia, recebeu muitos negros africanos portadores da doença falciforme, ela não ficou restrita a eles. A miscigenação intensa foi responsável por espalhar entre os integrantes das mais diversas etnias essa patologia e, sendo assim, pode ser encontrada em negros, caucasianos, asiáticos e indígenas.
Doença falciforme “se pega”?
A doença falciforme teve origem na África e hoje pode ser encontrada em todos os continentes devido, principalmente, à disseminação de africanos no período escravocrata. No Brasil, a imigração de negros africanos foi muito intensa, principalmente na Bahia, o que justifica a elevada presença de portadores da doença e pessoas com o traço falciforme - aqueles que têm um dos genes mutantes para a doença, mas não suficientes para a sua manifestação. Mesmo sabendo que o Brasil, principalmente a Bahia, recebeu muitos negros africanos portadores da doença falciforme, ela não ficou restrita a eles. A miscigenação intensa foi responsável por espalhar entre os integrantes das mais diversas etnias essa patologia e, sendo assim, pode ser encontrada em negros, caucasianos, asiáticos e indígenas.
Doença falciforme “se pega”?
A doença falciforme é
passada através da herança genética, não se pega por contato, transfusão ou
contato sexual. A herança é passada dos pais aos filhos, através dos genes,
contidos no DNA. Recebemos a metade de nossa herança genética do pai, através
do espermatozoide e, a outra, da mãe, através do óvulo. Estas metades se unem
durante a fecundação, compondo a informação genética da criança.
Indivíduos portadores contêm apenas uma carga genética
modificada, denominada traço falciforme. O traço falciforme não é uma doença.
Significa que a pessoa herdou de um dos seus pais o gene (DNA) para a hemoglobina
A e do outro, (DNA) da hemoglobina S, ou seja, ela é AS. As pessoas com traço
falciforme são saudáveis e, portanto, não precisam de tratamento porque a
doença não se manifestará.
A anemia falciforme tem cura?
A anemia falciforme tem cura?
Estudos recentes com células-tronco demonstraram bom prognóstico
para o tratamento da anemia falciforme, porém o risco ainda é grande e ainda
está em fase experimental. Outras condutas terapêuticas ainda estão sendo
estudadas, como a hidroxiuréia.
O diagnóstico da doença é realizado através do teste do pezinho na primeira semana de vida. Para crianças acima de quatro meses de vida, jovens e adultos, o diagnóstico é realizado mediante exame de sangue e eletroforese de hemoglobina, disponibilizado no SUS. As pessoas portadoras da doença falciforme devem procurar o serviço de referência, hemocentros ou hospitais públicos para que possam ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar, a partir do protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. O seu tratamento ainda está em estudo e, desta forma, os centros de saúde buscam minimizar os sintomas, instruir e dar suporte psicológico aos portadores e familiares para uma melhor qualidade de vida.
O diagnóstico da doença é realizado através do teste do pezinho na primeira semana de vida. Para crianças acima de quatro meses de vida, jovens e adultos, o diagnóstico é realizado mediante exame de sangue e eletroforese de hemoglobina, disponibilizado no SUS. As pessoas portadoras da doença falciforme devem procurar o serviço de referência, hemocentros ou hospitais públicos para que possam ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar, a partir do protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. O seu tratamento ainda está em estudo e, desta forma, os centros de saúde buscam minimizar os sintomas, instruir e dar suporte psicológico aos portadores e familiares para uma melhor qualidade de vida.
Liga Acadêmica da Doença Falciforme (LADF) da Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública (EBMSP) /
Texto
elaborado pelos acadêmicos:
Aline Taranto Carletto – Estudante de Biomedicina e Diretora de Marketing
Aline Taranto Carletto – Estudante de Biomedicina e Diretora de Marketing
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